O símbolo de uma educação bombardeada

Peter Stano
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Porta-voz da UE Peter Stano mostra porta-chaves feito com estilhaços de bomba que atingiu escola ucraniana.

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É uma imagem simbólica: O porta-voz da Comissão Europeia para os Negócios Estrangeiros, Peter Stano,  apareceu com um porta-chaves feito por crianças ucranianas com os restos de um míssil que destruiu a escola onde estudavam. O objetivo foi ilustrar o que chama a barbaridade e natureza desumana das ações russas.

"Este é um pedaço de uma bomba de 500 quilos. É uma das que foram lançadas sobre alvos civis na Ucrânia. Este foi recolhido das ruínas de uma escola por crianças. As crianças estão a recolhê-las e a fazer porta-chaves, para mostrar o que acontece depois de cada explosão", disse o alto funcionário europeu.

No início desta semana, um míssil russo atingiu uma escola na cidade de Kramatorsk. Um ataque sem baixas, mas que deixou uma grande cratera no local.

De acordo com o Centro para a Resiliência da Informação, uma ONG que denuncia crimes de guerra, 381 escolas foram danificadas ou destruídas por bombardeamentos no primeiro ano da guerra, a maioria delas no leste da Ucrânia, onde pelo menos uma em cada sete escolas foi afetada. Algumas situam-se a centenas de quilómetros da linha da frente. As autoridades ucranianas fornecem números muito mais elevados: Três mil escolas danificadas e 370 destruídas até março deste ano.

Estes dados ilustram os danos sofridos pela educação, um dos pilares da sociedade, e pelas crianças ucranianas, privadas pela guerra de um ambiente de aprendizagem seguro.

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