Os ataques russos com mísseis feitos esta sexta-feira são os mais mortíferos desde o início de março.
Vários ataques russos, os primeiros de grande envergadura desde o início de março, deixaram um rasto de morte em várias cidades ucranianas.
A maioria das vítimas - 16 mortos, segundo os números mais recentes - estava a dormir num edifício residencial em Uman, no centro da Ucrânia. Uma cidade longe da linha da frente. A Rússia justifica o ataque e diz que visou objetivos militares, segundo o comunicado do Ministério da Defesa.
Ihor Klymenko, ministro ucraniano do Interior, esteve no local do ataque: "Segundo dados preliminares, nesta secção do edifício viviam 109 pessoas. Dos 46 apartamentos, 27 ficaram completamente destruídos. Estamos a fazer visitas porta a porta ao bairro. Cerca de 10 edifícios de vários andares ficaram danificados. Temos de ir a cada apartamento para nos certificarmos de que não há feridos ou mortos", referiu.
Ataques em Dnipro e Donetsk
A Rússia disparou uma salva de mísseis contra várias cidades afastadas da linha da frente, incluindo Kiev.
Os mísseis russos também atingiram a cidade de Dnipro, matando uma mulher de 31 anos e a filha de 2 anos. Em Donetsk, cidade na zona ocupada pela Rússia, um míssil ucraniano terá morto sete civis num miniautocarro, segundo o presidente da câmara da cidade, citado pela agência RIA-Novosti.
Presidente checo em Bucha
Esta sexta-feira, o presidente checo prestou homenagem às vítimas da agressão russa na Ucrânia. Petr Pavel visitou a cidade ucraniana de Bucha, palco de um massacre no ano passado, e a Igreja de Santo André, onde estão expostas dezenas de fotografias que retratam as vítimas da invasão russa.