Devido ao frágil estado de saúde do Papa, a visita limita-se à capital, Budapeste.
Com um ar debilitado e apoiado numa bengala, o Papa Francisco iniciou uma visita de três dias a Budapeste, para explicar ao Governo e à sociedade da Hungria a sua visão do futuro da Europa.
É uma viagem espiritual que dificilmente pode ser separada do conteúdo político. O conflito na Ucrânia deve ser um dos principais temas da visita.
O Papa encontrou-se com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, que, tal como ele, defende a paz na Ucrânia sem cortar os laços com Moscovo. No entanto, os dois têm posições radicalmente diferentes em questões como a imigração.
Antes de se encontrar com Orbán, o Papa foi recebido pela presidente do país, Katalin Novak. Com uma população de quase 10 milhões de habitantes, a Hungria é um país maioritariamente católico, com laços estreitos com a Rússia.
Esta visita de três dias limita-se a Budapeste, devido ao delicado estado de saúde do pontífice.