O regresso do rei: Teddy Riner é campeão mundial pela 11ª vez

Teddy Riner
Teddy Riner Direitos de autor Hussein Sayed/AP
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O lendário judoca francês conseguiu um inédito 11º título na categoria masculina de +100 kg. Nos femininos, a japonesa Akira Sone é campeã na categoria de +78 kg.

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No sétimo dia dos mundiais de judo em Doha, no Qatar, o presidente da Federação Internacional de Judo (FIJ), Marius Vizer, entregou ao presidente da Federação de Judo do Qatar, Khalid bin Hamad Al Attiyah, um cinto preto honorário, pela contribuição para o desenvolvimento do Judo no Qatar e na região.

+100 kg (Masculinos)

O rei esteve de volta, pela primeira vez no Mundial desde 2017. Teddy Riner entrou sem ter de passar por uma seleção. O duplo campeão olímpico teve de superar o teste mais difícil de sempre para acrescentar uma 11ª estrela e reclamar o dorsal vermelho de campeão.

O lendário judoca francês esteve em grande forma nas eliminatórias, com grandes projeções, para deleite do público que lotou o recinto. Perseguia o recorde de títulos e não queria aceitar menos que a medalha de ouro.

De todos os concorrentes, foi a Inal Tasoev (neutro independente) que calhou enfrentar Teddy Riner na final.

Tasoev esteve em grande forma durante toda a manhã. Um judoca com uma excelente técnica... poderia ele derrotar Riner na final?

Tasoev lutou muito, mas Riner foi estimulado pela enorme multidão que gritava o nome dele. A vitória chegou no golden score. Teddy Riner é 11 vezes Campeão do Mundo. Um número fantástico para um judoca sem rival.

A medalha foi entregue pelo Presidente do Judo de França, Stephane Nomis. 

"É a mesma sensação que tive durante os Jogos Olímpicos de Londres e do Rio. É a melhor sensação. É como se estivesse em casa. As pessoas gritam Teddy, Teddy, só Teddy. Quando as pessoas estão a aplaudir o nosso nome, é uma sensação maravilhosa e ganhamos para as pessoas, para a nossa família, para os nossos amigos", disse Teddy Riner.

+78 kg (Femininos)

Todos esperavam que a atual campeã do mundo, a francesa Romane Dicko, chegasse à final. Mas, numa reviravolta surpreendente, a compatriota Julia Tolofua venceu-a. Depois de grandes exibições nas eliminatórias, já só pensava na medalha de ouro.

Para isso, teria de derrotar, na final, a japonesa Akira Sone, atual campeã olímpica, e assim conseguir o duplo ouro para a França. Sone, também ela, trabalhou com confiança para chegar à final.

Com um pavilhão cheio a gritar palavras de apoio tanto para Sone como para Tolofua, as judocas entraram no tatami. Ao fim de sete minutos exaustivos no golden score, o combate foi decidido pela taxa de ataque superior de Sone, que ganhou aqui um segundo título mundial.

O Tesoureiro-Geral da FIJ, Naser Al Tamimi, entregou as medalhas.

Disse Akira Sone: "Estou muito aliviada por ter ganho este Campeonato do Mundo aqui em Doha, porque é o que ambicionei e é para isto que tenho trabalhado."

Domingo, acontece a prova de equipas mistas, em que os países se defrontam com equipas de três homens e três mulheres. O Japão ganhou todos os Campeonatos do Mundo, mas foi derrotado pela França nos Jogos Olímpicos. Conseguirá França provar que merece o título?

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