Energia e conetividade são os principais ativos chineses para aprofundar os laços
A China acolhe a cimeira onde reúne com cinco países da Ásia Central para discutir rotas comerciais. A reunião de dois dias que decorre em Xi'an, uma cidade historicamente ligada à Rota da Seda, coincide com a dos líderes do G7 no Japão e reflete, segundo os especialistas, o desejo de Pequim de reforçar a influência regional e preencher o vazio que a guerra na Ucrânia criou nos antigos Estados soviéticos.
A cimeira, a primeira do género em 31 anos, tem como objetivo alargar o alcance da China e fazer avançar as ligações de transporte. O comércio com os países da Ásia Central atingiu 70 mil milhões de dólares em 2022 e, no primeiro trimestre deste ano, aumentou 22%. A China procura energia, matérias-primas e conectividade. Os países da Ásia Central são um parceiro poderoso com uma influência crescente em todo o mundo.
À mesa das conversações estão o Cazaquistão, Quirguistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Uzbequistão. A Rússia é o grande ausente do encontro