Ofensiva diplomática de Zelenskyy isola Putin

Presidente russo, Vladimir Putin, em videoconferência
Presidente russo, Vladimir Putin, em videoconferência Direitos de autor AP Russian pool via euronews
Direitos de autor AP Russian pool via euronews
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Depois da Europa e da Arábia Saudita, Zelenskyy encontra-se no Japão para se reunir com os líderes do G7. Putin perde influência na Ásia.

PUBLICIDADE

À medida que os combates contra a Rússia prosseguem no terreno, Volodymyr Zelenskyy reforça no estrangeiro o apoio à defesa da Ucrânia. 

Numa semana, o presidente ucraniano deslocou-se a vários países europeus, esteve na Arábia Suadita e aterrou durante a noite no Japão, onde se vai encontrar com os líderes do G7

A ofensiva diplomática de Zelenskyy tem, de acordo com especialistas, ganho adesão sobretudo por um motivo: os líderes internacionais acreditarem que o Kiev vai ganhar a guerra.

"Zelenskyy não seria convidado para todos estes sítios e todos estes eventos, se não pensassem que a Ucrânia iria sair bem da guerra. Isto simplesmente não estaria a acontecer. Não iam querer estar perto de um líder se pensassem que fosse ser derrotado e que o país fosse entrar em colapso", afirma Phillips P. O'Brien, professor de Estudos Estratégicos na Universidade de St Andrews, na Escócia.

Vladimir Putin vive um isolamento internacional sem precedentes. O presidente russo viu recentemente as movimentações condicionadas por um mandado de captura do Tribunal Penal Internacional.

E mesmo entre os tradicionais aliados, a Rússia tem vindo a perder influência. Um fenómeno para o qual a China também estará a contribuir ao ter exluído Moscovo da cimeira desta semana com os países da Ásia Central.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Presidente ucraniano acusa alguns líderes árabes de fecharem os olhos

Volodymyr Zelenskyy vai marcar presença na cimeira do G7

Cimeira China-Ásia Central: "Pela primeira vez, a Rússia não foi convidada"