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Crianças russas aprender a usar drones de combate na escola

Soldado ucraniano lança um drone na zona dos combates mais pesados com os invasores russos em Bakhmut, região de Donetsk, Ucrânia, 15 de março de 2023.
Soldado ucraniano lança um drone na zona dos combates mais pesados com os invasores russos em Bakhmut, região de Donetsk, Ucrânia, 15 de março de 2023. Direitos de autor Evgeniy Maloletka/Copyright 2020 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Evgeniy Maloletka/Copyright 2020 The AP. All rights reserved
De  Sudesh Baniya
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Artigo publicado originalmente em inglês

Veículos aéreos não tripulados desempenharam um papel vital - e devastador - na guerra na Ucrânia.

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A partir de setembro, as crianças das escolas russas vão aprender a operar drones de combate.

O senador Artem Sheikin anunciou que os alunos irão aprender a operar veículos aéreos não tripulados (UAV no acrónimo em inglês) no âmbito do programa "Noções básicas de segurança da vida."

Os alunos do 10º e 11º anos também receberão formação para operar espingardas de assalto e granadas de mão no âmbito do programa.

O ministério da Defesa da Rússia já aprovou os planos e estes deverão ser aplicados a partir do primeiro dia de setembro, de acordo com a agência noticiosa RIA.

O vice-ministro da Defesa, Ruslan Tsalikov, afirmou que o programa incluirá informações operacionais básicas e métodos para combater as armas inimigas, incluindo os veículos aéreos não tripulados.

Os drones têm sido utilizados para identificar - e atacar - posições inimigas na guerra na Ucrânia.

Ambas as partes recorreram a ataques aéreos contra alvos militares e civis, à medida que a sangrenta batalha se desenrola na frente, com a Rússia a atacar zonas residenciais com recurso a drones.

A lista de drones utilizados em combate é extensa. Inclui agora o Bayraktar TB2 turco, o Switchblade 300 e 600 americano e o Shahed 136 iraniano - para citar apenas alguns.

O ministério da Defesa do Reino Unido, citando os serviços secretos de defesa, considerou o programa um esforço para impor um "patriotismo militarizado."

"A ênfase renovada da Rússia na indução militar de crianças é, em grande parte, um esforço para cultivar uma cultura de patriotismo militarizado, em vez de desenvolver uma capacidade genuína", afirmou o ministério em comunicado.

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