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Aldeia romena vive de perto guerra na vizinha Ucrânia

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Plauru está a curta distância de porto ucraniano recentemente atacado por bombardeamentos russos

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Plauru é uma pequena aldeia no extremo leste da Roménia, com apenas algumas dezenas de habitantes.

Mas encontra-se a curta distância da fronteira ucraniana e separada apenas por um braço do Danúbio do porto ucraniano de Izmail, alvo de ataques recentes das forças russas.

A descoberta de fragmentos do que parece ser um drone militar não surpreendeu portanto a população.

Maria Mois, Euronews:"De Plauru é possível ver a olho nu o que está a acontecer no porto de Izmail. Vemos o silo onde os navios são carregados com cereais provenientes da Ucrânia. Podemos ver de muito perto o terminal fluvial, bem como a estação de televisão de Izmail. Este é um porto que os russos querem destruir para impedir que os ucranianos transportem os seus cereais."

Nos últimos tempos, as explosões são ouvidas quase de forma quotidiana e muitas noites são marcadas por novos bombardeamentos.

Ion Giovanovici, habitante de Plauru:"Era por volta das 2h58 da manhã quando ouvi o primeiro estrondo. Fui lá para fora e de repente houve outra explosão. Eles atacaram no mesmo sítio onde se encontra o silo."

Apesar dos receios, a maioria dos habitantes de Plauru não está disposta a deixar as suas casas, mesmo se o presidente da Câmara ofereceu a possibilidade de se deslocarem temporariamente para abrigos seguros.

Tudor Cernega, presidente da Câmara:"Esta será provavelmente uma deslocalização voluntária! Se considerarmos o que o ministro disse - e que me garantiu a mim - que temos a possibilidade de beneficiar das mesmas condições que os refugiados ucranianos."

As garantias de pouco servem para convencer muitos habitantes.

Uma residente de Plauru dizia: "O nosso presidente da câmara falou com as pessoas que querem partir e ajudou-as, falou com o ministro, para nos mudar para outro sítio, mas eu não vou sair daqui... Não me vou embora!"

A Rússia tem intensificado os ataques contra portos ucranianos desde julho, depois de se retirar do acordo que permitia a Kiev exportar cereais a partir dos terminais marítimos no Mar Negro.

Os habitantes de Plauru afirmam que, desde o mês passado, destroços de dispositivos militares russos estão a atingir o território romeno, mas até agora as buscas tinham-se revelado inconclusivas.

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