Autoridades do Kosovo reforçam segurança no norte do país após assassinato de polícia, atribuído a sérvios kosovares.
Bandeiras a meia haste no Kosovo e segurança reforçada no norte do país, na região onde vive grande parte da minoria de sérvios kosovares, na sequência da morte de um polícia, numa emboscada, no domingo.
Homens armados fugiram para o mosteiro ortodoxo de Banjska, após o ataque. Três deles foram encontrados mortos após os confrontos com as forças policiais do Kosovo. O corpo de um quarto foi recuperado já na segunda-feira.
Entre as armas apreendidas, e exibidas horas depois do fim do cerco ao mosteiro, estavam pistolas, minas, granadas e até um lançador de mísseis.
A caça a dezenas de homens, suspeitos do assassinato do agente, continuava. Pristina acusava a Sérvia de ter acolhido alguns deles.
O governo kosovar divulgou um vídeo filmado por um drone que mostrava um grupo de homens armados, no referido mosteiro. Não é clara a sua identidade. Pristina acusava Belgrado de envolvimento, acusação que a Sérvia negava enquanto criticava as autoridades do Kosovo por matarem dois sérvios kosovares que, dizia, se renderam à polícia.
Este confronto, um dos piores incidentes desde que o Kosovo declarou a independência em relação à Sérvia, em 2008, ocorre após meses de esforços liderados pela UE para normalizar as relações entre a Sérvia e a sua antiga província.