Autoridades israelitas encontraram pelo menos 260 corpos no local. Portuguesa pode estar entre os reféns do grupo fundamentalista islâmico.
O que começou como um festival de música no deserto do Negev, junto à Faixa de Gaza, terminou num cenário de caos e horror, depois de este sábado um grupo de combatentes do Hamas ter irrompido pelo recinto e começado a disparar contra os participantes.
As autoridades israelitas encontraram pelo menos 260 corpos no local, mas o número de vítimas é ainda incerto. O Hamas diz ter feito mais de 100 reféns, militares e civis, após o ataque surpresa a Israel.
Familiares e amigos procuram agora pelos desaparecidos, maioritariamente jovens. Informação avançada pela SIC revela que uma portuguesa pode ter sido feita refém pelo Hamas. A jovem tem 22 anos e é israelita sefardita com passaporte português.
Uri David, pai de Tair e Odaya, contou, em conferência de imprensa, ter estado ao telefone "cerca de 30 minutos" com as filhas, que estavam no festival, antes de perder o contacto.
"Ouvi falarem árabe. Disse-lhes para se deitarem com a cara virada para o chão, uma ao lado da outra, com as mãos juntas e nem sequer respirarem. Não foi fácil".
Merav Leshem Gonen, disse que a sua filha ligou do carro onde se encontrava com outras quatro pessoas enquanto tentavam escapar, e lhe disse que estava a sangrar e prestes a perder a consciência.
Algumas das pessoas raptadas já foram entretanto dadas como mortas.