Israel: Guerra contra Hamas "pode durar um, dois, três meses"

Homem palestiniano transporta rapaz ferido durante bombardeamento de Israel à Faixa de Gaza
Homem palestiniano transporta rapaz ferido durante bombardeamento de Israel à Faixa de Gaza Direitos de autor Hatem Moussa/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
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Ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, reitera intenção de destruir o Hamas. Bombardeamentos a Gaza intensificam-se. Ataques estendem-se ao Líbano, contra células do Hezbollah.

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Israel intensificou os bombardeamentos em Gaza e alertou a população do enclave que ainda permanece no norte para fugir para o sul.

Apesar de a Al-Qaida e o autoproclamado Estado Islâmico terem apelado a ataques contra Israel, Estados Unidos e alvos judaicos, o ministro israelita da Defesa, Yoav Gallant, insiste que a guerra contra o Hamas pode durar, mas será a última contra o movimento radical islâmico.

"Vai demorar um mês, dois meses, três meses, e no final não haverá mais Hamas. Antes de o Hamas entrar em contacto com os nossos tanques e a nossa infantaria, conhecerá os projéteis da nossa força aérea", afirmou o ministro

Mas a guerra contra o Hamas estende-se a outras frentes. Durante a madrugada, aviões israelitas atingiram duas células do Hezbollah no Líbano. De acordo com Telavive, o grupo armado tencionava lançar mísseis antitanque e foguetes contra Israel.

Israel lamenta ataque a Rafah

Ainda este domingo Israel alegou ter bombardeado "acidentalmente" Rafah. A explosão que atingiu o posto fronteiriço da cidade no sul da Faixa de Gaza deixou várias pessoas feridas e atrasou ainda mais a entrega de ajuda humanitária ao enclave.

Diplomacia internacional endurece o tom

O Irão adverte que o Médio Oriente é neste momento "um barril de pólvora", 

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Hossein Amir-Abdollahian, alertou este domingo os Estados Unidos e Israel que a situação na região "pode tornar-se incontrolável" , caso não ponham "imediatamente fim aos crimes contra a humanidade e ao genocídio em Gaza".

EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Itália e Canadá assinaram uma declaração conjunta a reiterar o direito à auto-defesa de Israel Os países ocidentais apelam no entato "à adesão ao direito humanitário internacional, incluindo a proteção dos civis".

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