Rússia volta a atacar infraestruturas energéticas na Ucrânia

Sasha Vakulina
Sasha Vakulina Direitos de autor euronews
Direitos de autor euronews
De  Oleksandra Vakulina
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Esta sexta-feira, as tropas russas lançaram o maior ataque com drones em território ucraniano

PUBLICIDADE

A Rússia lançou na sexta-feira o maior ataque com drones contra a Ucrânia desde há semanas, no que poderá ser o início da segunda campanha de bombardeamentos no inverno contra as infraestruturas energéticas do país.

Com 38 drones enviados, a Rússia atingiu infraestruturas críticas no oeste e no sul da Ucrânia e destruiu casas particulares e edifícios comerciais em Kharkiv.

Em Lviv, na Ucrânia Ocidental, uma infraestrutura foi atingida cinco vezes durante os ataques de sexta-feira.

O governador regional de Odesa comunicou um ataque a uma infraestrutura na região sul.

Em Kharkiv, os drones atingiram infra-estruturas civis.

No inverno passado, a Rússia lançou mais de 1200 ataques com mísseis e drones contra as centrais eléctricas da Ucrânia, destruindo mais de 40% das infraestruturas eléctricas do país.

Agora, a Ucrânia está a preparar-se para um segundo inverno de ataques aéreos russos contra o sistema energético, uma vez que as temperaturas já estão a descer em todo o país para cerca de 6 °C à noite em Kiev, Kharkiv e Lviv.

O Ministério britânico da Defesa afirmou anteriormente que: durante os meses de setembro e outubro, a frota de bombardeiros pesados da Força Aérea Russa não efetuou ataques aéreos com mísseis de cruzeiro contra a Ucrânia, uma vez que necessitava, quase de certeza, de reabastecer o seu cada vez menor stock de mísseis de cruzeiro.

A Rússia utilizará previsivelmente todas as munições recentemente produzidas para atacar as infraestruturas energéticas ucranianas durante o inverno.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Kiev intensifica ataques a posições de apoio russas na Crimeia

"Discutimos, discordamos, discutimos mais, encontramos soluções e apresentamos resultados"

EUA anunciam 50º pacote de ajuda à Ucrânia, apesar de bloqueio do Congresso