Quase 200 anos depois de Charles Darwin ter feito a volta ao mundo com várias descobertas para a história natural, 200 jovens naturalistas vão recriar o percurso para promover a proteção da natureza.
Após a travessia do Atlântico, a expedição "Darwin 200" chegou a terra firme no Rio de Janeiro.
Quase duzentos anos após o conservacionista britânico ter feito a volta ao mundo, 200 jovens naturalistas propõem-se a retomar a missão. A expedição, que começou a 14 de agosto, em Inglaterra, conta com 32 escalas outrora visitadas por Darwin.
Em cada porto, os investigadores terão agora duas semanas para trocar experiências e promover o ativismo ambiental com cientistas locais.
O fundador do projeto, Stewart McPherson, diz que "o objetivo deste programa é formar os melhores jovens conservacionistas", daí o perfil procurado para participar sejam "pessoas em início de carreira, entre os 20 e os 25 anos, para mudar o mundo de amanhã".
"Quando se diz as palavras 'Charles Darwin', muitas pessoas lembram-se de um homem velho com barba que escreveu muitos livros importantes sobre a evolução e outros assuntos, mas quando ele começou esta viagem de cinco anos à volta do mundo tinha vinte e dois anos e fez esta viagem incrível e descobriu muitos aspetos da história natural e da ciência", lembra McPherson.
Cada líder ambiental deverá fazer três vídeos sobre o seu trabalho para publicar no Youtube e partilhar os projetos com as escolas. No Rio de Janeiro, cinco líderes ambientais selecionados para o "Darwin 200" vão fazer do navio base para expedições locais e aprofundar conhecimentos.
Os participantes no Brasil vão trabalhar na recuperação de florestas e reintrodução de macacos nos habitats, bem como no estudo das populações de golfinhos e na plantação de milhares de árvores de floresta tropical.