A comunicação social checa identificou o atirador, autor de pelo menos 14 mortes, como David Kozak, de 24 anos. Homem pode estar na origem de outro duplo homicídio.
Este sábado é dia de luto nacional na República Checa. O tiroteio na Universidade Carolina, em Praga, fez 14 mortos, de acordo com os últimos dados da polícia: 13 vítimas foram mortas no local e uma morreu mais tarde num hospital, para além do próprio atirador, que se suicidou. Muitas cidades checas juntaram-se à capital na organização de vigílias e cerimónias fúnebres. Este é o caso mais grave de tiroteio na história moderna do país, que não está habituado a este tipo de tragédias, apesar de a lei das armas ser bastante liberal. Por isso, segundo os psicólogos, pode causar consequências adversas.
Os meios de comunicação social checos publicam o nome do atirador - David Kozak, de 24 anos, um estudante da mesma universidade.
Até ao momento, a polícia garante que o atirador era um "lobo solitário" e que não há perigo imediato neste momento; no entanto, não exclui o aparecimento de imitadores - é bem possível que o próprio atirador tenha sido um imitador, inspirando-se em casos recentes de tiroteios em escolas na Rússia. No entanto, a polícia é muito cautelosa com as conclusões e afirma que os motivos do assassino ainda estão por descobrir.
A polícia acredita que o atirador de Praga poderá também ser responsável por um duplo homicídio ocorrido numa floresta de Klánovice, perto da capital, onde, a 15 de dezembro, um homem e a sua filha bebé foram encontrados mortos. Esta versão, segundo a polícia, "é muito credível neste momento".