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Guerra na Faixa de Gaza estende-se cada vez mais ao sul

Guerra já fez mais de 21.300 mortos e 55.600 feridos do lado palestiniano
Guerra já fez mais de 21.300 mortos e 55.600 feridos do lado palestiniano Direitos de autor  Hatem Ali/AP
Direitos de autor Hatem Ali/AP
De Euronews com AP, AFP
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O ataque com míssil a um prédio residencial em Rafah fez mais de 20 mortos, esta quinta-feira. Apesar dos apelos a um cessar-fogo, Israel promete que só para quando aniquilar o Hamas.

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Pelo menos 23 pessoas morreram quando um míssil atingiu um edifício residencial em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, esta quinta-feira. Os mortos e feridos foram levados para o Hospital do Kuwait, situado a menos de 200 metros da explosão.

Desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, mais de 21.300 palestinianos em Gaza foram mortos pelo fogo israelita e pelos ataques aéreos, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. Os combates fizeram também mais de 55.600 feridos.

O exército de Israel disse na quinta-feira que mais de 500 soldados israelitas, oficiais e reservistas, foram mortos desde os ataques iniciais de 7 de outubro. Destes, 167 morreram na ofensiva terrestre lançada a 27 de outubro. O Hamas diz-se aberto a propostas para negociar um cessar-fogo, mas Israel tem um único objetivo: aniquilar o movimento islamita que controla a Faixa de Gaza.

Disse Osama Hamdan, responsável do Hamas: "Em primeiro lugar, confirmamos a abertura do movimento a todas as ideias e propostas para pôr fim de forma completa e definitiva à agressão contra o nosso povo na Faixa de Gaza. O nosso povo não quer uma cessação temporária, mas sim uma cessação total da agressão. Afirmamos também que a gestão da questão palestiniana é uma decisão nacional palestiniana interna".

Pressão para libertar reféns

Do lado israelita, há cada vez mais pressão para um cessar fogo que permita a libertação dos 129 reféns que permanecem em Gaza. Centenas de jovens começaram uma marcha entre Telavive e Jerusalém, no domingo, para pressionar o governo.

Cerca de 85% da população de Gaza, 2,3 milhões de pessoas, teve de fugir de casa por culpa da guerra.

As forças armadas israelitas assumiram na quinta-feira toda a responsabilidade pelos três reféns mortos pelas tropas. O exército publicou agora as conclusões finais de uma investigação sobre a morte por engano dos três reféns israelitas.

Disse o contra-almirante Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel: "Somos responsáveis pelo que aconteceu. Apresentámos às famílias a investigação e todas as conclusões de que dispúnhamos. De forma transparente, procurando a verdade, mesmo que seja muito difícil e doloroso."

Na quinta-feira, colunas de camiões com ajuda humanitária, incluindo combustível, atravessaram a passagem de Rafah do Egito para Gaza.

Ao mesmo tempo que esta ajuda chega a conta-gotas, Israel afirma que vai continuar a lutar contra o Hamas, apesar dos apelos internacionais a um cessar-fogo.

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