Rússia lança "número recorde de drones" contra a Ucrânia na noite de Ano Novo

Manifestação pedindo o regresso dos prisioneiros de guerra feitos na fábrica da Azovstal em Mariupol
Manifestação pedindo o regresso dos prisioneiros de guerra feitos na fábrica da Azovstal em Mariupol Direitos de autor Alex Babenko/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
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O ataque acontece quando tanto Zelenskyy como Putin, nas suas mensagens de Ano Novo, prometem não baixar os braços e continuar a lutar.

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Durante a noite de Ano Novo, a Rússia terá lançado um número "recorde" de drones contra a Ucrânia, segundo informações da Força Aérea ucraniana, que informou também ter abatido 87 dos 90 drones lançados sobre várias cidades. Uma pessoa morreu em Odessa vítima destes mais recentes ataques. 

Em Donetsk, cidade ocupada pela Rússia no leste da Ucrânia, pelo menos quatro pessoas morreram e 13 ficaram feridas num bombardeamento ucraniano.

Mensagens de Ano Novo de Zelenskyy e Putin

O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy prometeu, no discurso de Ano Novo, "ira" contra as forças russas em 2024, apesar do que disse serem tentativas de minar o apoio a Kiev.

Com a guerra a entrar agora no terceiro ano civil, Zelenskyy disse que iria aumentar a produção do setor da defesa, ao mesmo tempo que exortava os seus aliados ocidentais a manterem o apoio.

Esta mensagem chega menos de 72 horas depois de Moscovo ter lançado um ataque de mísseis e drones contra cidades ucranianas, que matou 39 pessoas num dos maiores ataques aéreos desde o início da guerra. A esta ofensiva, Kiev respondeu com um ataque à cidade russa de Belgorod que matou pelo menos 24 pessoas. Foi o maior ataque ucraniano até agora feito em território russo.

Em Moscovo, o presidente russo Vladimir Putin adotou um tom igualmente desafiador, elogiando o exército russo no seu discurso de Ano Novo à nação, pré-gravado. Putin colocou a Ucrânia no centro do seu discurso, sublinhando que a Rússia "nunca recuará" e que "nenhuma força poderá dividir os russos".

Entretanto, familiares e apoiantes de soldados feitos prisioneiros pela Rússia, depois de se terem rendido após semanas de resistência na siderurgia Azovstal, em Mariupol, exigem a sua libertação e manifestaram-se em Kiev.

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