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Norte de Espanha declara emergência por poluição marinha devido a "maré de plástico"

Derrame de plásticos nas costas do Norte de Espanha
Derrame de plásticos nas costas do Norte de Espanha Direitos de autor  Elena Fernandez/Europa Press 2023
Direitos de autor Elena Fernandez/Europa Press 2023
De Euronews
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Centenas de milhares de pequenas bolas brancas que viajavam em contentores perdidos por um cargueiro ao largo da costa portuguesa estão a invadir as praias do norte de Espanha.

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Estão a chegar à costa norte de Espanha centenas de milhares de pequenas bola de plástico, depois de um cargueiro que transportava contentores com estas "pellets" ter pedido parte da carga em dezembro, ao largo da costa portuguesa e próximo de Viana do Castelo. 

A Galiza, as Astúrias e a Cantábria já declararam nível de alerta 2 por contaminação marinha devido a esta "maré" de plástico: a Xunta de Galicia estima que apenas 10% das 26,3 toneladas da carga do navio Toconao tenha chegado à costa.

Os governos regionais da Galiza - que tem sofrido o maior impacto da poluição - e Astúrias pediram ajuda ao governo nacional de Espanha e, na segunda-feira, o Ministério Público espanhol abriu uma investigação ao sucedido. 

Os procuradores receiam que os plásticos agora à deriva no mar possam ter propriedades tóxicas e há indícios de que também estejam a chegar às costas francesas. 

Segundo o El Mundo, a perda da carga do navio foi comunicada a 8 de dezembro a Espanha por Portugal, pela Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos, que alertou que o navio Toconao tinha perdido seis contentores ao largo da sua costa. No mesmo dia, chegaram as primeiras bolas de plástico à costa galega, mas as correntes fizeram com que se afastassem e começassem agora a chegar centenas de milhares de "pellets".

De acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente, o Governo português também “está atento à situação e continuará a monitorizá-la. Segundo a mesma fonte, "não há, para já, qualquer vestígio da dita carga de plásticos na costa portuguesa”, indicou o Ministério do Ambiente, numa resposta escrita a perguntas enviadas pela agência Lusa.

Mas, perante essa possibilidade, as autoridades portuguesas estão a preparar um plano de ação.

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