Familiares e amigos dos reféns israelitas em cativeiro pressionam primeiro-ministro para chegar a acordo com o Hamas.
Os familiares e amigos dos reféns israelitas retidos na Faixa de Gaza derramaram líquido vermelho a imitar sangue e bateram em tambores num protesto junto à residência privada do primeiro-ministro de Israel, em Jerusalém.
O objetivo é pressionar Benjamin Netanyahu - que nos últimos dias voltou a rejeitar quaisquer acordos com o Hamas - para que atue, com o executivo, no sentido de garantir a libertação das cerca de 130 pessoas ainda em cativeiro em Gaza.
Desde a noite de domingo que dezenas de pessoas se têm concentrado na rua da residência do primeiro-ministro isrelita, chegando a bloquear o trânsito ao colocar cadeiras e tendas na berma da estrada.
Os familiares dos reféns têm discursado à vez e as palavras de ordem são contra o governo, considerado responsável pela demora na libertação dos reféns. "O governo é responsável pelas vidas dos reféns", ouviu-se na rua.
Segundo os manifestantes, as tendas só serão desmontadas quando Netanyahu concordar com um acordo para o regresso dos reféns.
Na segunda-feira, os familiares dos reféns do Hamas na Faixa de Gaza invadiram mesmo uma reunião da Comissão de Finanças do parlamento israelita, exigindo a libertação dos entes queridos.