Pentágono já não tem dinheiro para ajudar a Ucrânia

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Washington chegou de mãos vazias ao encontro do grupo de 50 países que se reúne mensalmente para coordenar o apoio a Kiev.

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Pela primeira vez desde que os Estados Unidos criaram, em abril de 2022, um grupo de 50 países que se reúne mensalmente para coordenar o apoio à Ucrânia, os representantes norte-americanos do Pentágono chegaram ao encontro sem qualquer verba alocada para Kiev.

Enquanto espera que o Congresso aprove o pacote de auxílio que ficou em espera devido às exigências relacionadas com as regras para a imigração, a Casa Branca tem a expectativa de que os aliados possam avançar e fornecer as verbas necessárias para que a Ucrânia continue a receber munições e mísseis para se defender dos ataques de Moscovo.

O Pentágono anunciou o seu último pacote de assistência à Ucrânia a 27 de dezembro, no valor de 230 milhões de euros, e que incluía projéteis de artilharia que estavam disponíveis nas reservas norte-americanas. Mais de 101 milhões de euros para Israel e Ucrânia estão agora bloqueados pelo impasse no Congresso, que discorda das prioridades da administração Biden e pede segurança adicional para a fronteira entre Estados Unidos e México em vez de assistência militar para os países envolvidos em conflitos.

Na terça-feira, a NATO assinou um contrato no valor de 1,1 mil milhões de euros para a produção de projéteis de artilharia que possam reabastecer as reservas dos Estados-membros, que entretanto vão avançar com a doação de munições a Kiev.

"Isto é importante para defender o nosso próprio território, para abastecer as nossas reservas mas também para continuar a apoiar a Ucrânia", disse Jens Stoltenberg. "Não podemos permitir que o presidente Putin vença na Ucrânia", acrescentou o secretário-geral da NATO. "Seria uma tragédia para os ucranianos e perigoso para todos nós", concluiu.

A Rússia continua a lançar ataques pesados em todo o território ucraniano: na manhã de terça-feira, pelo menos seis pessoas morreram depois de mais uma vaga de disparos de mísseis contra algumas das maiores cidades da Ucrânia, nomeadamente a capital, Kiev, Kharkiv e Pavlohrad. Mais de 70 pessoas ficaram feridas.

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