O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, pediu uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU sobre a queda do avião que, alegadamente, transportava prisioneiros de guerra ucranianos.
A Rússia pediu uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU, após o abate de um avião de transporte perto da fronteira com a Ucrânia. Moscovo afirma que o avião foi abatido pelas forças de Kiev e que transportava 65 prisioneiros de guerra ucranianos, embora não tenha apresentado provas. Nove russos a bordo terão também morrido no desastre.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia disse que o caso está a ser investigado: "Os prisioneiros de guerra ucranianos foram transportados para a região de Belgorod para realizar a próxima troca acordada entre Moscovo e Kiev. Em vez de realizar esta troca, a parte ucraniana atacou este avião com mísseis antiaéreos a partir da região de Kharkiv, o que se revelou fatal", afirmou Serguei Lavrov.
A Ucrânia não comentou a queda do avião nem as alegações da Rússia sobre a presença de prisioneiros de guerra a bordo.
Poucas horas depois do acidente, o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, não fazendo qualquer declaração sobre este acidente e sem confirmar a presença de prisioneiros de guerra, disse que a Ucrânia alveja os aviões de transporte militar russos que se acredita serem usados para transportar mísseis, especialmente perto da fronteira.
Desde a invasão russa em larga escala, há quase dois anos, Moscovo e Kiev têm trocado acusações contraditórias, e o apuramento dos factos tem sido muitas vezes difícil.