Política da UE. Agricultores mantêm protestos apesar das concessões de Bruxelas

Agricultores contestam impacto do Pacto Verde no setor
Agricultores contestam impacto do Pacto Verde no setor Direitos de autor Valentina Petrova/Valentina Petrova
Direitos de autor Valentina Petrova/Valentina Petrova
De  Euronews
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Agricultores na Bulgária mantêm protestos contra as políticas ecológicas europeias, apesar do recuo da Comissão Europeia que desistiu de uma proposta para reduzir para metade o uso de pesticidas na agricultura até 2030.

PUBLICIDADE

Apesar de Bruxelas ter recuado na proposta para reduzir para metade o uso de pesticidas na agricultura até 2030 em toda a União Europeia, os protestos dos agricultores mantêm-se em alguns países europeus.

Na Bulgária, o setor tem-se manifestado contra a falta de apoio face ao aumento dos custos de produção e às baixas margens de lucro, e também contra as regulamentações ecológicas da UE.

"Estamos a sair à rua por causa dos infames requisitos do Pacto Verde, que nos impedem de trabalhar, não podemos trabalhar neste momento. Há sítios que ainda não lavrámos, porque nos foi proibido até ao final de fevereiro. Vendemos a preços que são os mesmos de há 10 anos, adubos, combustíveis, salários, tudo aumentou", queixa-se Ivo Viachev, um agricultor búlgaro.

O cenário é o mesmo em Espanha onde os agricultores bloquearam estradas em praticamente 20 regiões do país. 

Em França, os protestos foram travados recentemente depois de o governo de Gabriel Attal ter anunciado medidas concretas para resolver as queixas do setor.

Nos restantes países europeus os sindicatos continuam a pressionar por um resultado semelhante.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Agricultores continuam protestos na Europa sobre a política agrícola

Confrontos e detenções em protesto na Geórgia contra lei dos "agentes estrangeiros"

Um arquiteto juntou-se a 17 famílias e nasceu a primeira cooperativa de habitação em Madrid