Ucrânia: dia de luto em Carcóvia pelas vítimas do último ataque com drones

War in Ukraine
War in Ukraine Direitos de autor Anonymous/AP2006
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De  Euronews
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Carcóvia declara dia de luto pela morte de pelo menos 7 pessoas no ataque de drones, no sábado. Enquanto na Rússia, mulheres dos soldados reúnem-se em frente ao Kremlin para pedir o regresso dos seus maridos.

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A cidade ucraniana de Carcóvia (Kharkiv) declara dia de luto no domingo pelas vítimas do último ataque com drones russos que custou a vida de pelo menos 7 pessoas, das quais 3 crianças.

Um dos sobreviventes, está no hospital com queimaduras graves provocadas por um dos drones que fez explodir um depósito de combústivel, espalhando-se pelos edifícios vizinhos e criando um grande incêndio.

Foram resgatadas famílias cuja vida estava em risco devido ao fogo que se espalhou por 15 edifícios residenciais.

Na madrugada de domingo também se registaram explosões nas cidades de Dnipro e Mykolaiv.

Fábricas de drones: negócio rentável em tempos de guerra

No sábado à tarde, o Ministério da Defesa russo publicou um vídeo da visita do ministro Sergei Shoigu a uma fábrica de produção de drones na região de Udmurtia e onde o ministro da Defesa inspecionava os novos modelos.

Os soldados têm dito que esta guerra é como a Segunda Guerra Mundial, mas com drones em vez de aviões.

Segundo o exército russo, a fabrica de drones aumentou a sua produção em 60% desde o início da guerra.

Mulheres dos militares querem os seus maridos de volta

No sábado, mulheres de soldados russos enviados para a Ucrânia concentraram-se em Moscovo, depositando flores no 'túmulo do soldado desconhecido' localizado perto do Kremlin.

O protesto tinha como objetivo exigir o regresso dos seus maridos e o fim da guerra. O movimento "The Way Home" é o único movimento antiguerra na Rússia que ainda não foi proibido nem perseguido.

Falando das próximas eleições presidenciais na Rússia, Mariya Andreeva, militante do movimento, confirmou que Putin ainda está a tempo de se tornar um candidato pela paz. 

Algo que o governante russo deixou como opção sobre a mesa na polêmica entrevista ao ex-pivot de televisão, Tucker Carlson.

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