Os talibãs conseguiram que antigos prisioneiros de Guantánamo regressassem a Cabul, no Afeganistão. Os dois homens passaram, pelo menos, catorze anos no centro de detenção americano na ilha de Cuba.
Dois prisioneiros afegãos, que estiveram sob custódia dos Estados Unidos durante 14 anos na Baía de Guantánamo e mais tarde em prisão domiciliária em Omã, foram autorizados a regressar a Cabul após vinte anos.
O centro de detenção na base americana de Guantánamo, na ilha de Cuba, foi inaugurado pelo presidente George W. Bush em 2002, após os atentados terroristas de 11 de setembro. Os detidos, suspeitos de pertencerem ao grupo terrorista Al-Qaeda, não tiveram direito a um julgamento justo e não foram informados, na altura, da razão da sua detenção, segundo as agências internacionais.
Os dois prisioneiros foram considerados "combatentes ilegais" e não lhes foi concedido o estatuto de prisioneiro de guerra, quando foram detidos. Segundo a Amnistia Internacional, trinta e quatro homens continuam detidos ilegalmente em Guantánamo, sem data para serem libertados.
Os homens foram, agora, libertados na sequência dos esforços desenvolvidos pelos Talibãs.