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Centenas de pessoas prestam tributo a Navalny em Lisboa

Homenagem a Alexei Navalny junto à Embaixada da Rússia em Lisboa
Homenagem a Alexei Navalny junto à Embaixada da Rússia em Lisboa Direitos de autor  Armando Franca/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
Direitos de autor Armando Franca/Copyright 2024 The AP. All rights reserved
De João Azevedo com Agências
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Centenas de pessoas, na maioria jovens russos, juntaram-se este sábado em frente à Embaixada da Rússia em Lisboa e prestaram homenagem a Alexei Navalny, o opositor do Kremlin declarado morto na sexta-feira numa prisão russa. "Libertem os presos políticos" foi uma das mensagens mais ouvidas.

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Algumas centenas de pessoas prestaram homenagem a Alexei Navalny no sábado junto à Embaixada da Rússia em Lisboa, após o anúncio da morte de um dos maiores críticos do regime de Moscovo, feito na sexta-feira.

A maioria era composta por jovens russos, que responsabilizaram Vladimir Putin pelo desaparecimento de Navalny, garantindo que vão continuar a lutar por uma "Rússia livre", sem "presos políticos".

Junto a uma árvore, os manifestantes colocaram flores, velas e cartazes com mensagens como "Alexei foi assassinado por Putin", "Não vamos desistir", "Libertem os presos políticos" ou "Rússia vai ser livre".  

Timofei Bugaevskii, que todos os sábados marca presença em protestos contra Vladimir Putin, garantiu que " haverá milhões de Alexei Navalnys". 

Maria Alandarenko conhecia Navalny desde 2011 e até apoiou a equipa do crítico do Kremlin antes de vir para Portugal. "Não pensem que a Rússia é muito longe, que Putin está longe", avisou a manifestante russa, acrescentando que há pessoas presas na Rússia apenas porque "disseram a verdade" e sublinhando que essas pessoas estão em perigo. 

"Putin é o principal inimigo de todos os seres humanos. Precisamos de mais políticos, mais jornalistas, mais activistas, toda a gente devia unir-se [contra ele]", afirmou Alandarenko.

Yuri B., outro russo presente na concentração, disse que "Putin deve ser remetido aos livros de história e não deve pertencer ao mundo real". 

"O futuro é a paz, todas as nações em comunidade e não divididas por diferentes ideologias e pontos de vista. A guerra é algo do passado, não pertence no século XXI", referiu, em declarações à agência Lusa.

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