Casal presidencial ucraniano acendeu velas no local onde, em 2014, morreram mais de 100 ativistas em confrontos com as forças de segurança.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy e a mulher, Olena Zelenska, homenagearam os mais de 100 ucranianos mortos pelas forças de segurança na Revolução da Dignidade, em 2014.
Zelenskyy e a primeira-dama acenderam velas junto do memorial que está no local onde morreram os ativistas e para onde está planeada a construção de um complexo que irá incluir o Museu da Revolução da Dignidade.
“Há dez anos, tentaram matar ucranianos no seu próprio país, na sua própria capital, simplesmente pela sua escolha pacífica de serem eles próprios e de serem livres. Mas nós mantivemo-nos firmes há dez anos e continuamos a fazê-lo hoje", escreveu Zelenskyy na rede social X, para marcar a efeméride.
O massacre teve lugar na Praça da Independência, em Kiev, onde se desenrolaram os protestos do chamado Euromaidan, que eclodiram quando o presidente do país à data, Viktor Yanukovych, decidiu alinhar a Ucrânia com a Rússia.
Após dois meses de protestos, que resultaram em vários confrontos violentos entre os manifestantes e a polícia, a população ucraniana foi atacada a tiro pelas forças de segurança. O dia 20 de fevereiro de 2014 ficou marcado por um número elevado de mortes.
A Ucrânia estima que o número total de mortos na Revolução da Dignidade ronde os 108 e as vítimas são designadas pelos “Cem Celestiais”.