Zelenskyy diz que 2024 vai ser "ano decisivo" para a Ucrânia. Macron reúne líderes europeus em Paris

Presidente da Ucrânia acredita que 2024 vai ser um ano decisivo na guerra com a Rússia
Presidente da Ucrânia acredita que 2024 vai ser um ano decisivo na guerra com a Rússia Direitos de autor Mads Claus Rasmussen/Ritzau Scanpix
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Um dia após o aniversário da invasão russa da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy falou com os jornalistas em Kiev sobre o futuro. Presidente francês convocou líderes europeus para reunião em Paris para enviar sinal de mobilização ocidental a Moscovo.

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Volodymyr Zelenskyy disse no domingo, em conferência de imprensa, que o ano de 2024 vai ser decisivo para o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, depois de ter prestado homenagemaos 31 mil soldados do exército de Kiev que morreram na guerra.

"Estou certo de que a Ucrânia não vai perder esta guerra. Não temos outra alternativa senão vencer", afirmou Zelenskyy, discursando para assinalar os dois anos de guerra.

Zelenskyy disse ainda acreditar que, caso a Ucrânia perca para a Rússia, o país “deixará de existir”.

"A Ucrânia vai perder esta guerra? Tenho a certeza que não. O período mais difícil foi no dia 24 há dois anos. Não temos alternativa senão ganhar. Não há possibilidade de perder, porque o que acontece se a Ucrânia perder? Não existiremos, a nossa existência termina", sublinhou.

No terreno, os ataques continuaram: no domingo, na cidade ucraniana de Kostiantinivka, dezenas de edifícios foram destruídos e pelo menos uma pessoa ficou ferida, de acordo com as agências internacionais, em mais um ataque russo. Moscovo está a intensificar ataques, sobretudo no sul e no leste da Ucrânia, depois de ter conseguido uma vitória com a conquista de Avdiivka.

Presidente francês reúne 21 líderes internacionais

Emmanuel Macron vai reunir 21 líderes europeus, entre eles 17 chefes de Estado e de Governo estrangeiros, e representantes ministeriais de quatro outros países, esta segunda-feira em Paris. O objetivo é enviar um sinal de mobilização do ocidente à Rússia, dois anos após o início da invasão da Ucrânia.

A reunião vai decorrer no Palácio do Eliseu e tem início marcado para as 17:00. O primeiro-ministro português, António Costa, já confirmou que estará presente.

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