Iniciativa vai durar quatro dias e terminar perto da residência oficial do primeiro-ministro.
As famílias dos reféns detidos em Gaza iniciaram uma marcha de quatro dias para exigir a sua libertação. A marcha partiu do kibutz Reim, um dos locais onde aconteceu o ataque do Hamas, no dia 7 de outubro, em direção a Jerusalém, e terminará perto da residência oficial do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
"Vamos levá-los de volta para casa. Da última vez que marchámos, trouxemos alguns, e hoje vamos trazer o resto para casa”, disse Inbal Tzach, prima de um dos reféns.
A marcha conta com a presença de pessoas que foram raptadas e entretanto libertadas na sequência de um acordo alcançado no final de novembro. Algumas delas deixaram as famílias nas mãos do grupo palestiniano.
A iniciativa acontece numa altura em que negociadores dos Estados Unidos, Egito e Qatar estão a trabalhar num acordo segundo o qual o Hamas libertaria algumas das dezenas de reféns em troca de prisioneiros palestinianos e de uma paragem de seis semanas nos combates.
A guerra desencadeou uma catástrofe humanitária em Gaza e suscitou a preocupação mundial com a situação em Rafah, a cidade junto à fronteira com o Egito, para onde fugiram onde 1,4 milhões de palestinianos.