Ataque a Odessa durante visita do primeiro-ministro grego. Zelenskyy e Mitsotakis escapam ilesos

O primeiro-ministro grego acompanhava o Presidente ucraniano numa visita à cidade portuária de Odessa
O primeiro-ministro grego acompanhava o Presidente ucraniano numa visita à cidade portuária de Odessa Direitos de autor AP/Ukrainian Presidential Press Office
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A Rússia bombardeou o porto de Odessa durante a visita do primeiro-ministro grego. Zelenskyy diz que há vários mortos. Líderes europeus condenam ataque "vil" e "cobarde".

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O som de uma grande explosão ecoou no porto ucraniano de Odessa quando o presidente ucraniano e o primeiro-ministro grego terminaram uma visita à cidade devastada pela guerra na quarta-feira. Os dois escaparam ilesos do ataque.

De acordo com Kyriakos Mitsotakis, ambas as comitivas estavam a entrar nos respetivos carros quando a explosão foi ouvida. Um "alerta vívido", segundo o chefe do executivo grego, que Odessa vive sob o domínio da guerra com a Rússia.

De acordo com Volodymyr Zelenskyy, a explosão causou um número indeterminado de mortes e feridos. Segundo informações divulgadas pela Marinha ucraniana, pelo menos cinco pessoas foram mortas.

A presidente da Comissão Europeia descreveu o ataque como "vil", nas redes sociais. Ursula von der Leyen considera que esta é uma "nova tentativa de terror" por parte da Rússia.

"Eu condeno fortemente o ataque vil a Odesa pela Rússia durante a visita de Volodymyr Zelenskyy e Kyriakos Mitsotakis. Ninguém está intimidado com esta nova tentativa de terror - certamente nem os dois líderes no terreno nem o corajoso povo da Ucrânia. Mais do que nunca, apoiamos a Ucrânia", escreveu no X.

Charles Michel, presidente do Conselho Europeu, disse que este foi mais um "sinal das táticas cobardes da Rússia" nesta guerra.

"O ataque a Odesa durante a visita do presidente Zelenskyy e do primeiro-ministro grego é outro sinal das táticas cobardes da Rússia na sua guerra de agressão contra a Ucrânia. Isso é repreensível e está até mesmo abaixo das habituais jogadas do Kremlin. O apoio total da UE à Ucrânia e ao seu povo corajoso não vacilará", declarou também numa publicação na rede social X.

O chefe de Estado ucraniano tem visitado regularmente cidades e unidades militares na linha de frente. Vários líderes estrangeiros, incluindo europeus, fizeram inúmeras viagens à Ucrânia e alguns deles foram forçados a refugiar-se em abrigos quando as sirenes soaram em aviso sobre ataques aéreos russos.

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