Em dia de luto nacional, todos os concertos e outros espetáculos foram cancelados. As bandeiras estiveram a meia haste. O último balanço dá conta de 137 mortos. Vladimir Putin esteve presente nas homenagens às vítimas.
Em dia de luto nacional, o presidente russo, Vladimir Putin, acendeu este domingo uma vela pelas vítimas do ataque à sala de concertos Crocus City Hall nos arredores de Moscovo.
O último balanço oficial aponta para 137 mortos, mas as operações de busca ainda estão em curso, diz o governador da região de Moscovo, temendo-se que o número possa aumentar.
Os eventos em instituições culturais foram cancelados e as bandeiras estiveram a meia haste, com os programas de televisão e a publicidade a serem suspenosos, segundo a agência noticiosa estatal RIA Novosti.
Um fluxo constante de pessoas juntou-se a um memorial improvisado perto da sala de concertos atacada, depositando um enorme monte de flores.
As autoridades russas detiveram quatro suspeitos de terem cometido o atentado no sábado, disse Putin num discurso à nação, entre 11 pessoas detidas suspeitas de envolvimento no atentado.
""Expresso as minhas profundas e sinceras condolências a todos aqueles que perderam os seus entes queridos", afirmou Putin
"Todo o país e todo o nosso povo estão de luto convosco".
Homenagem no Líbano
Os habitantes de Beriut reuniram-se em frente à embaixada russa, juntamente com russos residentes no Líbano, para prestar homenagem às vítimas do atentado terrorista de Moscovo.
A multidão prestou homenagem às vítimas, acendendo velas e depositando flores.
A atmosfera era de pesar, com libaneses e a comunidade russa a juntarem-se para lamentar a perda de vidas e condenar o ataque.
O embaixador russo em Beirute também esteve presente e acendeu uma vela pelas vítimas mortais.
"Este ato cobarde e desprezível tem como pano de fundo as grandes conquistas alcançadas pelo povo russo nos últimos tempos", declarou Rudakov perante os presentes.
O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, também condenou o ataque.
Mikati expressou numa mensagem dirigida ao Presidente russo Vladimir Putin a "total solidariedade do país com a Federação Russa" e reafirmou "a sua absoluta rejeição e condenação de todas as formas de violência, extremismo e terrorismo".