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Casa Branca diz desconhecer data para a ofensiva terrestre em Rafah

Soldados israelitas num tanque perto da fronteira Israel-Gaza, visto do sul de Israel, terça-feira, 9 de abril de 2024.
Soldados israelitas num tanque perto da fronteira Israel-Gaza, visto do sul de Israel, terça-feira, 9 de abril de 2024. Direitos de autor  Leo Correa/AP
Direitos de autor Leo Correa/AP
De Euronews
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Primeiro-ministro israelita garantiu que ofensiva terrestre em Rafah está na agenda e já tem data, Casa Branca diz que não foi informada.

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O ministro israelita da Defesa, Yoav Gallant, disse ao seu homólogo norte-americano, Lloyd Austin, durante uma chamada telefónica na segunda-feira, que Israel não definiu uma data para o lançamento da invasão terrestre em Rafah, o que contradiz o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, disse uma fonte familiarizada com o assunto ao The Times of Israel.

Gallant avançou que Israel ainda está a finalizar os seus planos para retirar os cerca de 1,5 milhões de palestinianos que se encontram atualmente abrigados na cidade mais a sul de Gaza, depois de terem fugido das áreas de combate no norte do enclave.

O telefonema entre os chefes da defesa dos Estados Unidos e de Israel aconteceu poucas horas depois de Netanyahu ter afirmado, numa declaração pública em vídeo, que tinha sido fixada uma data para a operação de Rafah.

"Se ele tem uma data, não a partilhou connosco", afirmou o conselheiro de segurança nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, esta terça-feira, quando questionado se Jerusalém tinha informado Washington sobre os seus planos.

ONU desmente Israel

O Serviço de Ajuda Humanitária da ONU e a Agência de Apoio aos Refugiados Palestinianos (UNRWA) contestam a versão de Israel, que diz permitir ajuda humanitária aos civis, afirmando que metade dos alimentos de março para o norte de Gaza foram bloqueados.

A UNRWA acrescenta mesmo que 40% de todas as missões alimentares foram recusadas em fevereiro e março

A agência, que tem sofrido vários ataques por parte do primeiro-ministro de Israel, por alegada interferência do Hamas, denuncia que continua a enfrentar restrições desproporcionadas, adiantando que não são aprovadas missões de distribuição de alimentos para o norte de Gaza desde janeiro de 2024.

14 mortos em ataque ao campo de refugiados de Nuseirat

 Um ataque aéreo israelita a um edifício residencial no campo de refugiados de Nuseirat, cinco quilómetros a nordeste de Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza, fez 14 mortos e 30 feridos graves. Entre as vítimas mortais estão quatro crianças.

O bombardeamento israelita aconteceu na última noite antes do Eid al-Fitr, um dos feriados mais importantes do calendário islâmico, que marca o fim do Ramadão. 

Destruição em hospital de Khan Younis

 O Crescente Vermelho palestiniano publicou nas redes socias um vídeo que ilustra a destruição no interior do hospital Al-Amal, em Khan Younis, que esteve sob ocupação israelita desde dezembro.

A organização da Cruz Vermelha relata que as ações das tropa israelitas provocaram uma enorme devastação, tornando o hospital incapaz de prestar serviços a doentes e feridos. 

Segundo o Crescente Vermelho palestiniano, após a invasão, os soldados utilizaram disparos e bombas de fumo para obrigar à saída de todos os que se encontravam no interior das instalações médicas.

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