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Festival de música húngaro procura inclusão de pessoas com deficiência

Festival de música húngaro abre a porta à inclusão de pessoas com deficiência
Festival de música húngaro abre a porta à inclusão de pessoas com deficiência Direitos de autor Euronews
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De  Magyar ÁdámEuronews
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A sensibilização é um dos principais focos do Festival Sziget, onde os festivaleiros podem aprender como é viver com necessidades especiais, desde andar de cadeira de rodas a pintar sem as mãos.

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Duante cerca de uma semana o festival Sziget anima a cidade de Budapeste, naquele que é um dos maiores festivais de música a acontecer na Europa. Mas nem só de música vive este evento.

Um dos locais mais singulares do Sziget é a XS Land, um local onde os festivaleiros podem experienciar, por momentos, o que é viver como uma pessoa com necessidades especiais. Existem várias atividades, que vão desde a esgrima em cadeira de rodas e outros desportos, até à pintura sem mãos, que pretendem sensibilizar os festivaleirios.

"É uma experiência, é divertido experimentar outra coisa, mas também nos faz perceber como é difícil fazer algo sem as mãos, algo que na vida quotidiana seria muito fácil e não pensamos nisso no dia-a-dia", explica uma jovem festivaleira.

Para além do entretenimento proporcionado pelo evento, as ONG presentes no local têm como objetivo moldar as atitudes que quem visita o festival.

"Um dos nossos principais objetivos é quebrar tabus na mente das pessoas, para que, da próxima vez que se encontrarem com uma pessoa com deficiência, seja na rua, no trabalho, na escola ou em qualquer outro lugar, que as conheçam através de uma lente diferente, olhem para elas de uma forma diferente", explicou Panna Horváth, que trabalha para a Associação Desportiva Recreativa de Pessoas com Deficiência Visual e para a Fundação I'm Not Giving Up.

No local, os programas variam tendo em conta o número de participantes, existindo atividades individuais, a pares e para grupos, tal como o futebol jogado com guizo. Jogar e trabalhar em conjunto aproxima as pessoas e muda até a vida de quem trabalha nesta área.

"Comecei como voluntário no terreno porque a escola anunciou a oportunidade. E fiquei tão envolvido no espírito de angariação de fundos que disse: 'Meu Deus, quero fazer isto para o resto da minha vida. Por isso, agora é de facto o meu trabalho",  explicou Ákos Sós, que trabalha como professor orientador na Fundação Don't Give Up.

Festival procura sensibilização e ajudar pessoas com deficiência a desfrutar do evento

Entre as atividades mais populares está uma pista de obstáculos em cadeira de rodas e um labirinto, realizado pelos festivaleiros de olhos vendados e percorrido com recurso a uma bengala branca.

"No início, pensei que me estava a sair muito bem, mas depois cheguei às partes mais estreitas e perdi-me completamente. Eles mostram-nos, de forma lúdica, como é a vida deles, mas não consigo imaginar como deve ser difícil fazer isto todos os dias", explicou uma cidadã brasileira ao festival.

Para além do entretenimento e da aprendizagem lúdica, o espaço tem outra função muito importante: é na XS Land, que são recebidas as pessoas com necessidades especiais que podem requerer alguns serviços. Podem ser alugadas cadeiras de rodas e pessoas com deficiência visual podem solicitar um guia.

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