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Ministério da Saúde de Gaza diz que morreram 19 pessoas no ataque a zona humanitária de Khan Younis

Cratera feita em Khan Younis, na sequência dos ataques israelitas
Cratera feita em Khan Younis, na sequência dos ataques israelitas Direitos de autor Abdel Kareem Hana/Copyright 2024 The AP. All rights reserved.
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De  Euronews com AP
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Israel revelou que o ataque tinha como alvo militantes "importantes" do Hamas e que alguns deles foram atingidos. Inicialmente, socorristas no local tinham avançado com pelo menos 40 vítimas mortais.

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Um ataque israelita a um acampamento na zona humanitária de al-Mawasi, perto da cidade de Khan Younis, fez pelo menos 19 mortos, informou o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, revendo em baixa o número de vítimas mortais avançado pelas equipas de emergência no local. Há ainda cerca de 60 feridos a registar.

A Defesa Civil, força de intervenção que opera em Gaza sob o governo do Hamas, disse inicialmente ter recuperado cerca de 40 corpos após o ataque na zona humanitária. De acordo com o organismo, famílias inteiras foram mortas.

O Hospital Nasser de Khan Younis, um dos três hospitais a receber vítimas, disse que cerca de duas dúzias de corpos tinham dado entrada na unidade hospitalar.

Israel informou que este ataque tinha como alvo militantes "importantes" do Hamas, e confimou ter atingido alguns deles, que se encontravam a operar num centro de comando de controlo.

O Hamas divulgou, no entanto, um comunicado que nega a presença dos seus militantes na zona. Nem Israel nem o Hamas apresentaram provas para fundamentar as suas afirmações.

Josep Borrell critica Israel pelas ações em Gaza

O chefe da política externa da UE, Josep Borrell, criticou Israel pelas ações em Gaza e descreveu a situação vivida no território como uma “tragédia provocada pelo homem”.

“Temos de procurar uma solução política. Alimentar alguém com um jantar esta noite para ser morto amanhã não é exatamente a solução”, afirmou Josep Borrell.

Para além disto, Borrell reiterou que Bruxelas está a ponderar a imposição de sanções a dois ministros israelitas e a “algumas agências” responsáveis pela expansão ilegal de colonatos na Cisjordânia ocupada.

O chefe da diplomacia europeia, que viajou para o Egito, esteve na segunda-feira no posto fronteiriço egípcio de Rafah. Na quarta-feira, Borrell vai deslocar-se até ao Líbano para debater a estabilidade do país e o seu papel no conflito mais vasto do Médio Oriente.

De acordo com os dados mais recentes fornecidos pelo Gabinete do Representante da União Europeia, o número de planos de colonatos israelitas apresentados para unidades habitacionais na Cisjordânia ocupada aumentou de forma acentuada de 2022 (4 427) para 2023 (23 349).

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