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'Fizemos história': Trump declara vitória com cada vez mais estados a penderem para os republicanos

Donald Trump chega a uma festa de observação da noite eleitoral no Centro de Convenções de Palm Beach, na Florida, a 6 de novembro de 2024
Donald Trump chega a uma festa de observação da noite eleitoral no Centro de Convenções de Palm Beach, na Florida, a 6 de novembro de 2024 Direitos de autor  AP Photo/Evan Vucci
Direitos de autor AP Photo/Evan Vucci
De Tamsin Paternoster
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O candidato republicano deverá conseguir um segundo mandato na Casa Branca, depois de garantir ganhos em três estados-chave, incluindo a Pensilvânia.

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Donald Trump declarou-se vencedor das eleições presidenciais norte-americanas na manhã de quarta-feira, logo após os resultados parciais terem indicado que tinha vencido em três estados-chave.

"Este foi o maior movimento político de todos os tempos", disse Trump no seu discurso de vitória na sede de campanha na Florida, com os resultados eleitorais oficiais ainda não confirmados.

"Esta é uma vitória magnífica para o povo americano, que nos vai permitir tornar a América grande de novo", acrescentou, utilizando o slogan da sua campanha.

Trump apelidou o seu segundo mandato de "era de ouro" para a América e o seu povo, tudo isto sob os gritos de "USA, USA" da multidão.

Afirmou que o seu partido iria ajudar o país a "sarar" e prometeu corrigir as fronteiras da América, dizendo que ele e o Partido Republicano tinham "feito história" por uma razão.

"A América deu-nos um mandato poderoso e sem precedentes", declarou, referindo que os republicanos tinham "retomado o controlo" do Senado.

Os republicanos reconquistaram o Senado dos EUA pela primeira vez em quatro anos, o que lhes confere um centro de poder crucial em Washington e um papel de liderança na confirmação do próximo governo, bem como na composição do Supremo Tribunal, caso haja uma vaga.

Acrescentou ainda que Deus "salvou a sua vida por uma razão", referindo-se a um atentado contra a sua vida durante um comício na Pensilvânia, em julho.

As projeções indicam que Trump vai ganhar na Pensilvânia, Geórgia e Carolina do Norte, três estados-chave. Os peritos afirmaram anteriormente que o vencedor da Pensilvânia tinha 90% de hipóteses de ganhar as eleições.

A Fox News projetou uma vitória para Trump, com aplausos de júbilo na sede de Trump na Florida. Outras redes noticiosas, incluindo a NBC News, seguiram-no pouco depois.

"Está no papo"

O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, declarou a vitória de Trump ao início da manhã. "Bom dia Hungria, a caminho de uma bela vitória. Está no papo", escreveu nas redes sociais.

Os principais membros da campanha de Trump seguiram o exemplo, afirmando que Trump tinha ganhado a presidência mesmo antes de ter sido projetada a sua vitória na Pensilvânia.

"A América falou. Parabéns ao 47º Presidente", disse o presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy.

Harris tem, ao início da manhã de quarta-feira, 214 votos no colégio eleitoral, contra 267 de Trump. Muitos estados ainda não foram apurados, mas não é claro como Harris poderia garantir uma vitória após os ganhos de Trump.

Apoiantes de Trump no Palm Beach Convention Center.
Apoiantes de Trump no Palm Beach Convention Center. Evan Vucci/AP

Ao longo da noite, o ambiente na festa na sede da campanha de Harris foi-se tornando cada vez mais desanimador. A campanha anunciou que a vice-presidente não iria discursar esta noite, enquanto os seus apoiantes eram fotografados a abandonar a festa na Universidade de Howard.

Democratas proeminentes ainda não comentaram a projetada vitória de Trump.

Durante o discurso, Trump agradeceu à família e à mulher e fez uma saudação especial a Elon Musk, referindo-se aos foguetões e ao furacão na Carolina do Norte.

Disse que o teórico da conspiração anti-vacinas Robert F. Kennedy Jr. ia "tornar a América saudável de novo", mas insistiu que o seu aliado devia "deixar o petróleo comigo".

Trump terminou o discurso insistindo na grandeza da América, sublinhando que, durante o seu mandato, não houve guerras.

"Esta é uma grande vitória da democracia e da liberdade", concluiu.

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