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Putin acusa NATO de desafiar as linhas vermelhas da Rússia

Vladirmir Putin, presidente da Rússia.
Vladirmir Putin, presidente da Rússia. Direitos de autor  Grigory Sysoyev/Sputnik
Direitos de autor Grigory Sysoyev/Sputnik
De Euronews
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No encontro anual com os responsáveis da Defesa da Rússia, o líder do Kremlin afirmou que os Estados Unidos continuam a fornecer armas e dinheiro à Ucrânia, intensificando o conflito. Presidente russo mostrou-se preocupado com os avanços dos EUA no que toca a mísseis de curto e médio alcance.

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Na sua reunião anual com os responsáveis pela Defesa, o presidente russo, Vladimir Putin, acusou os países da NATO de provocarem a Rússia ao forçarem-na a cruzar as suas "linhas vermelhas" com a intensificação do conflito na Ucrânia.

As “linhas vermelhas” da Rússia são os limites que o país impôs, deixando claro que não toleraria que fossem ultrapassados.

“Os Estados Unidos continuam a inundar o regime de facto ilegítimo de Kiev com armas e dinheiro, a enviar mercenários e conselheiros militares, encorajando assim uma nova escalada do conflito.", afirmou Putin.

Eles levam-nos às linhas vermelhas, perante as quais não podemos continuar a recuar. Começamos a reagir e, de imediato, eles assustam a sua população - no passado era com a União Soviética, agora é com a ameaça russa”, acrescentou.

Putin manifestou também a sua preocupação com os desenvolvimentos alcançados pelos Estados Unidos no que diz respeito aos mísseis de médio e curto alcance.

O líder do Kremlin vincou que se os Estados Unidos ultrapassassem esta linha, Moscovo levantaria as suas restrições voluntárias à instalação de mísseis dessa natureza.

“Moscovo será forçada a tomar medidas adicionais para garantir a sua segurança: estamos a fazê-lo cuidadosamente e de forma ponderada, sem nos envolvermos numa corrida ao armamentos em grande escala”, afirmou Putin.

De acordo com o chefe de Estado russo, 95% das forças nucleares estratégicas do país foram modernizadas, enquanto o número de efetivos a tempo inteiro das Forças Armadas do país foi aumentado para 1,5 milhões de militares.

O presidente russo também aplaudiu as forças de Moscov pela captura de 189 territórios em 2024. Sobre o tema, acrescentou que as Forças Armadas russas “detêm firmemente a iniciativa estratégica ao longo de toda a linha da frente” na Ucrânia.

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