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Secretário-geral da NATO pede mais apoio para a Ucrânia e apoia a exigência de Trump de um orçamento para a defesa

O Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, participa na reunião anual do Fórum Económico Mundial em Davos, Suíça, na quinta-feira, 23 de janeiro de 2025.
O Secretário-Geral da NATO, Mark Rutte, participa na reunião anual do Fórum Económico Mundial em Davos, Suíça, na quinta-feira, 23 de janeiro de 2025. Direitos de autor  Michael Buholzer/' KEYSTONE / MICHAEL BUHOLZER
Direitos de autor Michael Buholzer/' KEYSTONE / MICHAEL BUHOLZER
De Evelyn Ann-Marie Dom
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Mark Rutte apoiou a pressão de Trump para aumentar os orçamentos da defesa e avisou que uma vitória russa na Ucrânia prejudicaria a credibilidade da NATO e aumentaria os custos.

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O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, instou os aliados ocidentais da Ucrânia a prestarem mais apoio a Kiev, afirmando concordar com o presidente dos EUA, Donald Trump, que anteriormente exigiu que os países membros da aliança aumentassem o seu orçamento de defesa de 2% para 5% do seu PIB.

Durante um painel de discussão na reunião anual do Fórum Económico Mundial em Davos, Rutte disse que o orçamento de defesa da Europa é em média de 2%, acrescentando que "tem de ser muito mais".

"Penso que Donald Trump tem razão quando diz que não estamos a gastar o suficiente", afirmou o chefe da NATO.

Rutte alertou ainda para o facto de uma vitória russa sobre a Ucrânia poder prejudicar a credibilidade da aliança, ao mesmo tempo que os custos com a defesa aumentam para triliões de euros.

"Se a Ucrânia perder, o preço a pagar para restaurar a dissuasão do resto da NATO será muito mais elevado do que o que estamos a considerar neste momento, em termos de aumento das nossas despesas e da nossa produção industrial", afirmou Rutte.

Em declarações à margem do Fórum Económico Mundial, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, afirmou que, no caso de um cessar-fogo com a Rússia, são necessários, no mínimo, 200.000 militares para garantir a segurança da Ucrânia.

"Se (a Rússia) tem um exército de 1,5 milhões de homens e nós teremos menos (do que) duas vezes (isso), isso significa que precisamos de contingentes com um número muito forte de soldados", acrescentou Zelenskyy.

Trump, que tomou posse na segunda-feira, comprometeu-se a pôr fim à guerra na Ucrânia, uma promessa que fez durante a campanha eleitoral. Embora não tenha delineado o seu plano para o fazer, na quarta-feira ameaçou o Kremlin com sanções se não for alcançado um acordo em breve.

No entanto, na Europa, estão a aumentar as preocupações de que Trump possa terminar a guerra em termos desfavoráveis para a Ucrânia.

"Se chegarmos a um mau acordo, isso significará que veremos o presidente da Rússia a dar um grande aplauso aos líderes da Coreia do Norte, do Irão e da China e não podemos aceitar isso. Seria um grande erro geopolítico", afirmou Rutte.

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