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AIEA convoca reunião de crise devido aos ataques dos EUA ao Irão

ARQUIVO - Nesta foto de arquivo de 7 de junho de 2021, a bandeira da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) acena na entrada do Centro Internacional de Viena, em Viena. (Foto AP
ARQUIVO - Nesta foto de arquivo de 7 de junho de 2021, a bandeira da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) acena na entrada do Centro Internacional de Viena, em Viena. (Foto AP Direitos de autor  AP Photo
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De Sandor Zsiros & Meabh McMahon
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O Irão afirma que até agora não foram detetadas fugas nucleares nas instalações atacadas pelos EUA: Na sexta-feira, antes dos últimos bombardeamentos, o diretor-geral Rafael Grossi afirmou que a libertação radioativa poderia pôr em perigo o público no Irão.

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A Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) convocou uma reunião de crise na sua sede em Viena, após os bombardeamentos norte-americanos contra as instalações nucleares iranianas, anunciou a agência num post no X.

O diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, cancelou uma viagem a Bruxelas na segunda-feira, onde tinha planeado participar numa reunião dos Ministros dos Negócios Estrangeiros da UE. Em vez disso, permanecerá em Viena, onde o Conselho de Governadores da AIEA se reunirá para conversações extraordinárias sobre a situação.

Durante a noite, aviões americanos bombardearam várias instalações nucleares iranianas, incluindo Natanz, Isfahan e Fordow.

O Centro Nacional do Sistema de Segurança Nuclear do Irão declarou em comunicado que não foram detetadas libertações radioactivas após os bombardeamentos.

"Não há perigo para os residentes que vivem nas imediações das instalações acima mencionadas", afirmou o comunicado.

A AIEA confirmou num post no X que não foi registado qualquer aumento dos níveis de radiação fora do local.

Costa alarmado com os acontecimentos

Pouco depois dos atentados, o Presidente do Conselho da UE, António Costa, publicou uma declaração no X em que sublinhava a segurança nuclear. "Apelo a todas as partes para que mostrem contenção e respeitem o direito internacional e a segurança nuclear", afirmou Costa.

Entretanto, na sequência dos ataques norte-americanos, o Irão tem agora o direito legal de se retirar do Tratado de Não Proliferação Nuclear, disse Abbas Golroo, presidente da Comissão de Relações Externas do Parlamento iraniano, à agência noticiosa Tasnim, um meio de comunicação semi-oficial do Irão associado ao Corpo de Guardas da Revolução Islâmica. O tratado tem por objetivo limitar a proliferação de armas nucleares.

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