Manifestações contra o presidente dos EUA, Donald Trump, ocorreram em muitas das principais cidades europeias, em solidariedade aos cidadãos norte-americanos que também participaram dos protestos «No Kings» (Não aos Reis) em todo o território dos Estados Unidos.
Centenas de pessoas reuniram-se em várias grandes cidades europeias no sábado para participar em protestos contra a liderança do presidente dos EUA, Donald Trump.
Participadas principalmente por imigrantes norte-americanos, as manifestações coincidiram com os protestos «No Kings» (Não aos Reis ou Sem Reis, na sua tradução livre) planeados em todo o território dos Estados Unidos, que deverão atrair ao longo do dia de sábado grandes multidões em Washington e noutras cidades.
Algumas centenas de pessoas em Madrid entoaram slogans e exibiram cartazes no comício organizado pela Democrats Abroad.
Várias centenas de pessoas também se reuniram no centro de Paris em apoio ao movimento «No Kings» (Não aos Reis). Manifestações semelhantes também eram esperadas em Berlim, Lisboa e Roma, entre outras cidades.
As manifestações surgem num contexto de paralisação do governo que não só encerrou programas e serviços federais, mas também está a testar o equilíbrio fundamental do poder, com um executivo agressivo a confrontar o Congresso e os tribunais de formas que, segundo os organizadores, representam um deslize em direção ao autoritarismo americano.
O próprio Trump está longe de Washington, na sua casa Mar-a-Lago, na Flórida.
Embora os protestos anteriores deste ano — contra os cortes de Elon Musk na primavera e, em seguida, contra o desfile militar de Trump em junho — tenham atraído multidões, os organizadores afirmam que este está a construir um movimento partidário de oposição mais unificado.