A cimeira climática COP30 começa na segunda-feira em Belém, e os ativistas esperam uma ação mais decisiva por parte dos líderes mundiais, pois, de acordo com o relatório da ONU, os compromissos atuais não são suficientes para mitigar o aquecimento global.
Ativistas ambientais projetaram mensagens relativas às alterações climáticas em edifícios emblemáticos do Rio de Janeiro, numa altura em que os líderes mundiais começam a chegar ao Brasil, para a cimeira climática da ONU, a COP30.
As instalações exibiam slogans como "Os poluidores que paguem", "Protejam as florestas e as pessoas" e "COP30 Brasil Amazónia".
Nas imagens também aparecem líderes políticos mundiais, aos quais se pede uma ação mais firme em prol da proteção climática.
No local da conferência, em Belém, ativistas de várias organizações protestaram e exigiram dos políticos uma ação mais enérgica na luta contra as alterações climáticas.
Na terça-feira, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente divulgou números desanimadores no seu relatório anual, segundo os quais os objetivos climáticos atuais não conseguirão travar o aquecimento global.
No entanto, segundo está a ser reportado, a União Europeia terá "chegado" à COP30 com um conjunto de objetivos climáticos menos ambiciosos do que os do Acordo de Paris, assinado há dez anos.
A cimeira climática começa oficialmente a 10 de novembro, mas as reuniões de líderes e os painéis de discussão terão início já na quinta-feira.