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Erdoğan exigiu a Putin a devolução dos S-400?

Uma imagem da reunião em Ashgabat.
Uma imagem da reunião em Ashgabat. Direitos de autor  Kristina Kormilitsyna/Sputnik
Direitos de autor Kristina Kormilitsyna/Sputnik
De Euronews
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Alegadamente, Ancara pretende recuperar o valor pago à Rússia pelos S-400. Fala-se que este pagamento poderá ser compensado através de vários mecanismos de indemnização no domínio da energia. Estima-se que o custo dos sistemas S-400 para a Turquia seja superior a 2 mil milhões de dólares.

O sistema de defesa aérea S-400, de fabrico russo, que há muito é alvo de uma crise entre a Turquia e os EUA, voltou a estar na ordem do dia durante a última reunião entre o presidente Recep Tayyip Erdoğan e o homólogo russo Vladimir Putin.

De acordo com a Bloomberg, Erdoğan pediu a Putin para retirar os sistemas S-400.

A Bloomberg escreveu que Erdoğan fez este pedido a fim de reparar as relações com os EUA e que a questão foi discutida durante a reunião entre os dois líderes em Ashgabat, a capital do Turquemenistão, em 12 de dezembro.

O relatório afirma que Erdoğan pretende normalizar as relações com Washington através da devolução dos S-400, bem como da reintegração da Turquia no programa dos caças F-35.

Ancara também quer, alegadamente, recuperar o preço que pagou à Rússia pelos S-400. Há rumores de que este pagamento poderia ser compensado através de vários mecanismos de compensação no setor da energia. O custo dos sistemas S-400 para a Turquia terá sido superior a 2 mil milhões de dólares.

Por outro lado, fontes do Ministério da Defesa disseram ao Türkiye Today, antes da reunião entre Erdoğan e Putin, que não houve tal negociação. A alegação da Bloomberg também foi negada em declarações feitas pela Rússia.

Pressão dos EUA e da NATO continua

Os Estados Unidos têm vindo a exercer uma intensa pressão sobre Ancara desde a decisão da Turquia de comprar o S-400 em 2017.

Tanto Washington como a NATO opõem-se à compra e à utilização ativa dos sistemas S-400. Estes sistemas não são compatíveis com as infraestruturas de defesa e de radar da NATO.

Por esta razão, em 17 de julho de 2019, os EUA retiraram a Turquia do programa de caças F-35, do qual é parceiro.

Washington impôs também sanções à Turquia ao abrigo da Lei norte-americana de Combate aos Adversários da América através de Sanções (CAATSA).

As sanções contra altos funcionários, incluindo İsmail Demir, então chefe das indústrias de defesa, estão em vigor desde abril de 2021.

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