Na União Europeia, em maio, houve uma quebra de 52,3% nas vendas de automóveis em relação ao mesmo mês de 2019.
Na União Europeia a compra de carros ligeiros de passageiros continua em queda. Em maio registou-se uma quebra de 52,3%, em relação ao mesmo mês de 2019. O Reino Unido já não faz parte da equação pelo que seria de esperar uma oscilação mas talvez não tão grande já que os concessionários automóveis já retomaram o seu normal funcionamento.
Não houve nenhum mercado, dos 27 do bloco forte europeu, que se salvasse. Em Espanha e Portugal as perdas superam os 70 por cento no mês passado, França ultrapassou os 50 por cento, Itália chegou perto. A Alemanha começou a recuperar no pós-confinamento com uma quebra de cerca de 30 por cento.
São elevadíssimas as perdas para as construtoras automóveis que vão precisar de algum tempo para se recompor. E enquanto isso não acontece anunciam-se cortes nos postos de trabalho. Na Europa são dezenas de milhares, desde o início da propagação do novo coronavírus no velho continente. Menos vendas obriga a menos produção. Só na Alemanha ela deve cair 26 por cento, a mais baixa dos últimos 44 anos. No país podem perder-se, pelo menos, 100 mil postos de trabalho.
No final de maio a Renault tinha anunciado que vai eliminar 15 mil postos de trabalho em todo o mundo, 4.600 deles em França.
Também a Jaguar Land Rover anunciou a supressão de mais de um milhar de empregos no Reino Unido.