Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Conselho Europeu ainda sem acordo sobre plano de recuperação económica

Conselho Europeu ainda sem acordo sobre plano de recuperação económica
Direitos de autor  Olivier Hoslet/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Olivier Hoslet/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved
De Pedro Sacadura
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

Entendimento fica adiado para a próxima cimeira, se possível física, em julho.

PUBLICIDADE

Sem surpresas, a cimeira virtual de chefes de Estado e de Governo da União Europeia terminou como começou: sem um acordo nas negociações sobre o plano de recuperação económica do bloco comunitário.

Consenso só mesmo no reconhecimento da necessidade de uma resposta à altura de um desafio tão grande como a pandemia de Covid-19.

"Os líderes europeus concordaram, de forma unânime, que a severidade desta crise justifica uma resposta comum ambiciosa. Uma resposta que combine solidariedade, investimento e reformas. Também fiquei satisfeita por ouvir muitos líderes enfatizar que precisamos de fazer tudo ao nosso alcance para alcançar um acordo no Conselho Europeu anterior à pausa de verão", sublinhou, em conferência de imprensa, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Apesar de algum otimismo que possa transparecer está claro que persistem grandes diferenças entre os Estados-membros.

"Há um consenso emergente, o que é bastante positivo, mas ao mesmo tempo não subestimamos as dificuldades", referiu o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

De um lado estão os chamados países frugais, como a Áustria, Dinamarca, Suécia e Países Baixos, que insistem que é necessário discutir em que é que se gastará o dinheiro, de que forma será distribuído e a que condições é que a ajuda está associada. Do outro, há um conjunto mais vasto de Estados-membros intitulados "amigos da coesão", onde se insere Portugal ou Itália.

No Twitter, o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, falou em "progressos." Até porque há um sinal positivo. Como referiu Angela Merkel, ninguém colocou em causa o princípio da divida partilhada.

A espera por um entendimento fica, agora, adiada até meados de julho, data da próxima cimeira.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

"Grande consenso para dizer que não devemos ceder"

Europa quer travar segunda vaga de Covid-19

Acordo comercial entre a UE e os EUA será objeto de audição parlamentar