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"Fallas" canceladas pelo coronavírus

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Direitos de autor  Alberto Saiz/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
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Maior festividade da cidade espanhola de Valência não escapou a vaga de cancelamentos motivada pela propagação do vírus

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A maior festividade da cidade espanhola de Valência já estava em curso, mas mesmo assim não conseguiu escapar à vaga de cancelamentos motivada pela propagação rápida do coronavírus no país.

Por precaução, as autoridades locais decidiram suspender o tradicional festival das "Fallas".

Manel Domingo, euronews: "Nas últimas duas semanas, milhares de pessoas têm-se juntado diariamente aqui, na principal praça de Valência, para assistir aos espetáculo diário de pirotecnia, que decorre dentro das enormes grades que vemos atrás de mim. Agora, depois da suspensão do festival, só se vêm alguns visitantes a passear pelas ruas."

É a primeira fez que o festival das "Fallas" é cancelado desde a Guerra Civil Espanhola, em 1936. O governo regional calcula as perdas em 700 milhões de euros.

Carlos Galiana é conselheiro municipal: "Floristas, pirotécnicos, músicos, hoteleiros, lojistas... todos falam nas enormes perdas que sofrirão."

Diego Shi é dono de um restaurante no centro de Valência: "Teremos de aguentar... Mas é melhor assim, haverá menos pessoas infetadas."

Os organizadores das "Fallas" afirmam que os custos teriam sido bastante inferiores se a decisão tivesse sido tomada mais cedo.

Miguel Prim, representante das "Fallas", afirma: "Estas estátuas já estão nas ruas, algumas estão instaladas, outras não, mas desmantelar agora é impossível."

As tradicionais estátuas são normalmente queimadas. Para resolver o problema, as autoridades locais estão a equacionar um adiamento do festival para o mês de Julho, mas nada foi ainda confirmado.

O setor do turismo fala numa situação catastrófica.

Francesc Colomer é o responsável do turismo do Governo de Valência: "Era o momento de compensar outras fraquezas, um momento de melhoria e 'empurrão' económico."

Mas o "empurrão" económico que a região esperava, com um festival que deveria atrair 4 milhões de visitantes, poderá não chegar este ano.

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