A pintura "Primer homenaje a Cristóbal Colón" ("Primeira homenagem a Cristóvão Colombo"), que se encontra no Museu Naval de Madrid, precisará de uma nova intervenção depois de, no domingo passado, duas ativistas terem atirado tinta vermelha contra a obra.
O Ministério da Defesa de Espanha revelou, esta terça-feira, que o quadro "Primer homenaje a Cristóbal Colón" ("Primeira homenagem a Cristóvão Colombo", em português), de José Garnelo, vai necessitar de "uma segunda reconstituição", depois de duas ativistas terem atirado tinta vermelha biodegradável contra a pintura no fim de semana passado, como forma de protesto.
"Embora tenha sofrido danos mínimos, será necessária uma segunda reconstituição", anunciou o Ministério da Defesa nas redes sociais, coincidindo com a visita da ministra Margarita Robles ao Museu Naval de Madrid para supervisionar os trabalhos de restauro.
Por ocasião da sua visita, os funcionários do museu ofereceram à ministra da Defesa um "breve resumo" das medidas adotadas para garantir que a tela sofra "o menor dano possível" durante o processo de restauro.
Também na terça-feira, o Museu Naval informou que "o quadro foi limpo e agora está pronto para ser avaliado para a próxima fase". Conforme detalhado pela instituição, através de uma publicação nas redes sociais, "resta agora decidir sobre o tipo de restauro" que será empreendido.
De acordo com um comunicado do coletivo Futuro Vegetal, responsável pelo ataque de domingo, o objetivo passava por protestar contra a celebração do Dia da Hispanidade, pelo que as ativistas carregavam uma faixa com o lema "12 de outubro, nada a comemorar. Justiça eco-social". Ambas foram detidas após a iniciativa e a obra voltou a ficar praticamente intacta poucas horas depois, graças à ação do pessoal do museu.