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Presidente do Tajiquistão apela a um esforço global para preservar os glaciares que estão a derreter

O presidente do Tajiquistão, Emomali Rahmon, no resort Igora, na região de Leninegrado, Rússia, terça-feira, 24 de dezembro de 2024
O presidente do Tajiquistão, Emomali Rahmon, no resort Igora, na região de Leninegrado, Rússia, terça-feira, 24 de dezembro de 2024 Direitos de autor  Kristina Kormilitsyna/Sputnik
Direitos de autor Kristina Kormilitsyna/Sputnik
De Meruyert Zhakupova
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O Tajiquistão, onde se encontra a maior parte dos glaciares da Ásia Central, está a apelar a uma ação global à medida que as alterações climáticas aceleram o degelo dos glaciares.

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O Tajiquistão tem cerca de 14.000 glaciares, mas mais de mil já desapareceram.

O país tem o maior número de glaciares da Ásia Central e situa-se no epicentro do degelo dos glaciares da região. À medida que o impacto aumenta, o Tajiquistão está a liderar o apelo à ação e a trazer a questão para a cena mundial.

À margem da primeira Conferência Internacional de Alto Nível sobre a Preservação dos Glaciares, realizada em Dushanbe, o Presidente do Tajiquistão, Emomali Rahmon, propôs o lançamento de um grande estudo sobre os glaciares do país e a criação de um laboratório regional de investigação.

Sugeriu também que se concentrassem os esforços de investigação no glaciar Vanch Yakh, anteriormente conhecido como Fedchenko. É o maior glaciar continental do mundo e já recuou mais de um quilómetro nos últimos 80 anos.

"Tendo em conta o facto de mais de 60% dos glaciares da região se situarem no Tajiquistão, proponho que, em colaboração com os parceiros de desenvolvimento e os institutos de investigação, se organize uma expedição abrangente para estudar os glaciares do Tajiquistão e estabelecer um laboratório regional de investigação sobre os glaciares", afirmou o presidente.

A Conferência Internacional sobre a Preservação dos Glaciares reuniu mais de 2.000 pessoas de mais de 80 países.

Entre os convidados de alto nível encontravam-se a secretária-geral adjunta da ONU, Amina Mohammed, o primeiro vice-presidente do Irão, Mohammed Reza Arif, o primeiro-ministro do Paquistão, Muhammad Shabaz Sharif, e outros líderes internacionais.

O evento constitui um passo importante para a concretização do Ano Internacional da Preservação dos Glaciares 2025 da ONU.

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