As compras pela Internet poderão tornar-se mais fáceis e baratas para os 500 milhões de consumidores da União Europeia, sobretudo em sites não europeus, como por exemplo a…
Pensamos que 20% é uma quota razoável para promover os filmes europeus.
Comissário europeu para a Economia Digital
As compras pela Internet poderão tornar-se mais fáceis e baratas para os 500 milhões de consumidores da União Europeia, sobretudo em sites não europeus, como por exemplo a Amazon.
A Comissão Europeia quer acabar com os sistemas de geolocalização que limitam o acesso a certos sites, muitas vezes redirigindo os consumidores para versões locais onde há menos produtos ou onde estes são mais caros.
Uma segunda proposta passa por obrigar as empresas de “vídeo on demand”, como por exemplo a norte-americana Netflix, a disponibilizarem uma quota mínima de filmes e séries europeias.
Gunther Oettinger, comissário europeu para a Economia Digital explica que “esta é uma forma indireta de promover os filmes europeus. Pensamos que 20% é uma quota razoável. Isso significa que os 80% poderão ser produtos americanos e asiáticos”.
As medidas visam dinamizar o mercado digital europeu que tem crescido menos do que outras zonas do globo.
A Netflix disse que é contra as quotas, até porque já dedica mais de um quinto do seu catálogo aos conteúdos europeus.
No início deste mês, o site lançou sua primeira série de língua francesa, “Marselha”, amplamente visto como um sinal desse compromisso.
O pacote proposto pela Comissão terá de ser aprovado pelos 28 Estados-membros, reunidos em Conselho Europeu, e também pelos eurodeputados.