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União Europeia tem de mudar a má gestão dos fluxos migratórios

União Europeia tem de mudar a má gestão dos fluxos migratórios
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De Isabel Marques da Silva
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A migração é um dos temas centrais da cimeira da União Europeia, esta semana, pelo que os eurodeputados organizaram uma conferência de alto nível sobre o tema, quarta-feira, em Bruxelas. Até agora tem

A migração é um dos temas centrais da cimeira da União Europeia, esta semana, pelo que os eurodeputados organizaram uma conferência de alto nível sobre o tema, quarta-feira, em Bruxelas.

Até agora tem havido uma má gestão, disse, à euronews, a representante especial da ONU para a Migração.

“Se formos honestos, analisando em termos proporcionais, há um fluxo regular de pessoas para fora das suas fronteiras nacionais. Atualmente, é extremamente mal administrado, o que alimenta uma atmosfera de desconfiança, medo e demonização dos migrantes, mas é preciso mudar essa narrativa”, referiu Louise Arbour.

Poderá vir a ser criada uma equipa de trabalho com todas as instituições para criar canais regulares de migração e ajudar a travar as mortes no mar Mediterrâneo.

We cannot let people traffickers or terrorists manage migration. EU needs a bolder approach #WorldRefugeeDay pic.twitter.com/AYRwR4GIWq

— EP President Tajani (@EP_President) June 20, 2017

Por seu lado, o presidente do Parlamento Europeu defende mais acordos com os países de origem e de trânsito dos migrantes.

“Precisamos de uma estratégia europeia contra a imigração ilegal. Temos de investir mais em África porque o problema, no próximo ano, é que milhões e milhões de pessoas vão imigrar, vão abandonar África. Precisamos de investir mais contra a pobreza e de trabalhar mais ao nível da diplomacia económica”, disse Antonio Tajani.

Outro sinal da desunião europeia é o fracasso no sistema de recolocação de refugiados, como acrescenta a correspondente da euronews.

“As Nações Unidas organizarão uma conferência, em 2018, para avaliar a situação global da migração, com grandes expetativas em relação ao contributo da União Europeia. Mas a União continua dividida, como estará patente na cimeira desta semana, a primeira desde que foram abertos processos por infração contra três países da Europa de leste”, referiu Isabel Marques da Silva.

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