Cimeira da UE: Macron defende "uma Europa que protege"

“A União Europeia começa de novo a ser vista como uma solução e não como um problema”, escreveu o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, na carta de convite aos chefes de Estado e de governo para a cimeira de verão, em Bruxelas.
Este novo otimismo em relação ao futuro da União e ao seu papel na vida dos cidadãos foi realçado pelo Presidente francês, na chegada à reunião, esta quinta-feira.
“Quero, especialmente, avançar com determinação no projeto de uma Europa que protege. Vamos trabalhar sobre as questões da luta contra o terrorismo, das migrações e da defesa. São muitos os temas de que a União Europeia se deve ocupar para dar respostas concretas aos problemas e receios do quotidiano e aos desiquilíbrios causados pela globalização”, disse Emmanuel Macron.
Arrivée au Conseil européen pour porter avec ambition le projet d’une Europe qui protège. #EUCOpic.twitter.com/HKaU6S3QH8
— Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) June 22, 2017
O Brexit deverá, também, ocupar boa parte dos trabalhos.
“O que vou apresentar hoje, de forma clara, é como é que o Reino Unido se propõe a proteger os direitos dos cidadãos da União Europeia que vivem no Reino Unido e os direitos dos cidadãos britânicos que vivem na Europa, porque isso é uma questão importante”, disse a primeira-ministra britânica.
Good meeting with PM
Theresa_May</a> on <a href="https://twitter.com/hashtag/Brexit?src=hash">#Brexit</a> and June <a href="https://twitter.com/hashtag/EUCO?src=hash">#EUCO</a> <a href="https://t.co/oWLI243WTy">pic.twitter.com/oWLI243WTy</a></p>— Donald Tusk (
eucopresident) June 22, 2017
“Sempre desejámos que fosse uma das questões a ser analisada em primeiro lugar nas negociações e isso está a acontecer. O trabalho já começou e vamos apresentar as nossas propostas sobre como garantir que os cidadãos da União que vivem no Reino Unido têm os seus direitos protegidos”, acrescentou Theresa May.
A líder britânica chegou à cimeira sem ter, ainda, formado um novo governo, depois das eleições em que o Partido Conservador perdeu a maioria parlamentar.