Ao fim de três meses de negociações, a Airbnb decidiu que vai implementar as alterações pedidas pela Comissão Europeia para a proteger os direitos dos consumidores. O anúncio foi feito pela Věra Jourová, comissária europeia para a Justiça, Consumidores e Igualdade de Género.
Ao fim de três meses de negociações, a Airbnb decidiu que vai implementar as alterações pedidas pela Comissão Europeia para a proteger os direitos dos consumidores.
A plataforma online para reserva de alojamento de curta duração em casas privadas reviu os termos e condições relativos às reservas, reclamações e custos.
"Tive uma reunião com representantes do Airbnb, que prometeram - a mim e aos representantes da Rede de Cooperação para a Defesa do Consumidor - que farão as alterações necessárias até 18 de outubro", anunciou Věra Jourová, comissária europeia para a Justiça, Consumidores e Igualdade de Género, quinta-feira, em conferência de imprensa, em Bruxelas.
A Airbnb terá de apresentar, antecipadamente, o preço total das reservas, incluindo taxas extras, como as da limpeza. Outro ponto é que terá de de identificar, claramente, se o forncedor de serviço é um privado ou um profissional hoteleiro e explicar os procedimentos para reclamações e ação legal.
"Uma vez que a Comissão Europeia estabeleceu que a Airbnb é a uma empresa privada e que deve aplicar todas as regras relevantes desse desse estatuto", realçou Kenneth Haar, um ativista no Corporate Europe Observatory, uma organização não-governamental que trabalha em prol da transparência corporativa.
"A Airbnb terá de inverter a sua atuação e começar a trabalhar com as autoridades de cidades, tais como Amsterdão e Berlim, que há vários anos se queixam de que são cometidas irregularidades", acrescentou.
A plataforma tem até ao final de 2018 para proceder a essas alterações em todas as versões linguísticas da União Europeia do seu sítio na Internet.