Os eurodeputados poderã elevar para 60% a fasquia proposta pela Comissão Europeia para a redução de emissões poluentes nova versão da Lei Climática, que defende o intervalo entre 50% e 55%.
As emissões poluentes que causam aquecimento global deveriam ter uma reducao de 60% em 2030, por comparação com os valores de 1990, defende o presidente da comissão parlamentar de Ambiente do Parlamento Europeu, Pascal Canfin.
Os eurodeputados elevam a fasquia proposta pela Comissão Europeia para a nova versão da Lei Climática, que defende o intervalo entre 50% e 5%. Estima-se que será essa a meta a anunciar por Ursula von der Leyen, quarta-feira, durante o discusrso sobre o Estado da União.
"O nosso objetivo é que se reduzam as emissões de gases com efeito de estufa em 60% por comparação com os níveis existentes em 1990. A meta atualmente em vigor é uma redu4ão de apenas 40%, absolutamente insuficiente e desalinhada com o Acordo de Paris sobre o combate às alterações climáticas e com aquilo que é recomendado pelos cientistas. Por isso, votámos a favor da meta de reduzir em 60% na reunião da comissão de Ambiente", disse Pascal Canfin, que é um eurodeputado liberal francês.
Conservadores temem entraves ao crescimento
Mas esta ambição não é partilhada por todas bancadas parlamentares. Os conservadores alegam que tal iria prejudicar o crescimento económico, sendo um entrave "ao emprego, investimento e inovação".
A nova Lei Climática é fundamental para estabelecer diretrizes e investimentos no Pacto Ecológico Europeu, para os próximos anos. Essa política visa remodelar a economia da União por forma a ser ambientalmente mais sustentável, mas permanecendo competitiva a nível global.