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UE: 18 mil milhões de euros para ajudar a Ucrânia em 2023

Valdis Dombrovskis (esquerda) está otimista quanto à solidariedade dos Estados-membros
Valdis Dombrovskis (esquerda) está otimista quanto à solidariedade dos Estados-membros Direitos de autor  European Union, 2022.
Direitos de autor European Union, 2022.
De Aida Sanchez Alonso & Isabel Marques da Silva
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O Fundo Monetário Internacional e as autoridades ucranianas estimaram que o país precisará de três a quatro mil milhões de euros, por mês, para cobrir o custo da guerra.

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A Ucrânia necessita, urgentemente, de dinheiro para manter o país a funcionar após quase nove meses de guerra. A Comissão Europeia anunciou, quarta-feira, um novo pacote de ajuda de 18 mil milhões de euros para 2023, através de empréstimos para serem reembolsados a muito largo prazo.

"Para o próximo ano, vamos dar uma ajuda macrofinanceira de 18 mil milhões de euros, pelo que o montante é substancialmente maior do que o que demos este ano. O nosso objetivo é começar a desembolsá-lo já em janeiro, para ajudar a cobrir as necessidades mais imediatas da Ucrânia", disse Valdis Dombrovskis, vice-presidente da Comissão Europeia.

Este ano, a União Europeia (UE) prometeu dar nove mil milhões de euros à Ucrânia , tendo apenas desembolsado três mil milhões. O pacote poara 2023 deverá ser transferido em quatro parcelas.

Os atrasos nas transferências verificados este ano são uma preocupação para a Ucrânia, mas alguns Estados-membros da UE estão também preocupados com a forma como a ajuda vai ser dada.

Hungria contra

A UE vai dar garantias aos mercados para emprestarem dinheiro à Ucrânia, mas a solução não é consensual. A Hungria não apoia a emissão de dívida europeia para dar o dinheiro a um país terceiro.

É difícil explicar-lhes porque somos incapazes de honrar as promessas feitas pelos nossos governos.
Zbyněk Stanjura
Ministro das Finanças, Chéquia

Outros governos querem acelerar o processo, nomeadamente a atual presidência rotataiva da UE, a cargo da Chéquia: "É muito difícil olhar os ministros ucraninanos nos olhos. Nós prometemos-lhes ajuda. Eles têm problemas com infra-estruturas, com o sistema de segurança social, com o orçamento. É difícil explicar-lhes porque somos incapazes de honrar as promessas feitas pelos nossos governos", afirmou Zbyněk Stanjura, ministro das Finanças da Chéquia, quarta-feira, em conferência de imprensa, em Bruxelas.

O acordo tem de ser selado por unanimidade, mas o vice-presidente Valdis Dombrovskis, está otimista quanto ao desfecho: "Todos reconhecem que Ucrânia é um país em guerra que precisa do nosso apoio. Não há muita discussão sobre a necessidade de prestar apoio, sobre a urgência de prestar apoio. É por isso que tenho esperança de que possamos concluir o processo legislativo no devido tempo".

O Fundo Monetário Internacional e as autoridades ucranianas estimaram que o país precisará de três a quatro mil  milhões de euros, por mês, para cobrir o custo da guerra.

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